C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

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Analisando os resultados da tabela 6 e 7 verifica-se com base na média da produção
hidráulica específica que o período chuvoso (23,67 L/hab.dia) apresentou maior
valor que o seco (18,87L/hab.dia). Ainda esses dados de produção hidráulica específica
quando comparados ao da literatura técnica cujo valor é de 15L/hab.dia apresentam em
média valores de 1,6 (chuvoso) e 1,3 (seco) vezes superiores a essa referência. Provavelmente
a diferença com relação a essa variável deve-se a complexidade dos serviços
oferecidos no aeroporto (número de passageiros, número de aeronaves, número de
funcionários, serviços fastfood etc.).
Com relação à carga específica de poluentes, os dados da tabela 6 e 7 indicam
que em média os valores de gDQO/hab.dia, gSST/hab.dia e gP/hab.dia, foram maiores
no período chuvoso que no período seco, ocorrendo situação inversa para o N-amoniacal.
Esse fato está intimamente ligado à ocorrência do período de festas e férias que
promove maior movimentação nas atividades do AIB.
Realizando-se o teste de Kruskall-Wallis para os valores de carga hidráulica e
específica de poluentes os valores de p observados na tabela 8, indicam valores de p
maiores que a, o que resulta em aceitar a hipótese nula (H0) de não haver diferenças
estatísticas entre o período chuvoso e o período seco para as variáveis g.DQO/hab.d,
g.N-amoniacal/hab.d, g.SST/hab.d e g.P/hab.dia. Isso nos permite concluir que para o
esgoto bruto gerado na ETE AIB a carga hidráulica e específica de poluentes independe
do fluxo de passageiros + funcionários para o período estudado.
Avaliação de dois sistemas de tratamento propostos distintos
Na tabela 9 é apresentado o resumo comparativo de dois sistemas propostos de
tratamento simulados para a ETE AIB.
Tabela 9: Resumo comparativo dos sistemas propostos de tratamento para a ETE AIB.
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 55-69, jun. 2010