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Figura 5: Mecanismo de formação de ondas sísmicas.
Fonte: Modificada da revista Época, 2010.
A maior parte dos terremotos ocorre nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em
falhas entre dois blocos rochosos, podendo ainda ser induzido pelo homem.
Entre os efeitos dos terremotos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos
de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos deletérios
em construções feitas pelo homem, resultando em perdas de vidas, ferimentos e
altos prejuízos financeiros e sociais.
Embora a palavra “terremoto” seja utilizada mais para os grandes eventos destrutivos,
enquanto os menores geralmente são chamados de abalos ou tremores de terra,
todos são resultados do mesmo processo geológico de acúmulo lento e liberação rápida
de tensões. A diferença principal entre os grandes terremotos e os pequenos tremores
é o tamanho da área de ruptura, o que determina a imensidade das vibrações emitidas.
3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISMOS
Sismos de origem tectônicas, por ser mais comuns e geralmente mais devastadores,
são vistos como de maior interesse de estudo.
Sabe-se que a litosfera (que engloba a crosta e a parte superior do manto terrestre
até cerca de 10 km de profundidade) está dividida em 6 (seis) placas rígidas chamadas
de placas continentais (figura 6) ou placas tectônicas (África, América, Antártida,
Austrália, Europa, e a placa do Pacífico) e 14 (catorze) placas subcontinentais (Nazca,
Caribe etc) [15].
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 29-42, jun. 2010