C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama
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Figura 7: Equivalências entre as magnitudes, prováveis danos de um<br />
terremoto e quantidade de energia envolvida.<br />
Fonte: Modificado do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – USP, 2009.<br />
4.2 INTENSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> UM ABALO SÍSMICO<br />
A intensidade de um abalo sísmico é uma medida qualitativa dos efeitos produzidos<br />
pelo sismo em construções, pessoas, objetos e no meio ambiente. Não existe uma<br />
relação direta entre intensidade e magnitude.<br />
A classificação pela escala Richter nos dá apenas uma ideia superficial sobre o<br />
verdadeiro impacto de um terremoto. A extensão dos estragos é avaliada pela Escala<br />
Mercalli. Essa escala surgiu em 1902 e posteriormente foi modificada em 1931 com o<br />
sismólogo italiano Giuseppe Mercalli baseando-se em danos sentidos e percebidos em<br />
estruturas e objetos no solo e por pessoas que presenciaram os tremores de terra. Esta<br />
escala tem 12 graus identificados pelos números romanos que vão do I ao XII. Para<br />
estabelecer a intensidade, ele recorreu a uma revisão dos registros históricos e entrevistas<br />
testemunhais, noticiários públicos, jornais e personalidades. Esta escala é proporcional,<br />
de maneira que uma intensidade VI é o dobro de uma intensidade IV [16].<br />
Para poder tirar proveito da informação dada pela intensidade, foram feitos<br />
estudos que correlacionam as intensidades com as características dinâmicas que são<br />
relevantes para o emprego na engenharia civil. Trata-se de uma analogia que se baseia<br />
em extrapolações que tentam identificar quais acelerações do solo podem provocar<br />
os danos associados às diferentes intensidades [15]. Estes resultados estão<br />
descritos na tabela 2.<br />
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 29-42, jun. 2010