C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
Primeiramente observou-se a ordem de grandeza das variáveis, visando detectar<br />
discrepâncias que pudessem causar problemas na análise. Posteriormente, analisou-se a<br />
viabilidade da análise fatorial a partir da matriz de correlações. O primeiro passo é um<br />
exame visual das correlações, identificando as que são estatisticamente significantes,<br />
com isso, verificou-se que, existe um número substancial de correlações maiores que<br />
0,30 (GORSUCH, 1983), supondo-se possíveis inter-relações entre as variáveis.<br />
Tabela 2: Matriz de correlação referente aos dados dendrométricos da Empresa<br />
Duratex Florestal em 2005.<br />
De acordo com a tabela 2, verificou-se que as correlações das variáveis independentes<br />
(idade, DAP, altura e área basal) com a variável dependente (volume) são moderadas<br />
acima de 0,70, e a variável mais correlacionada com o volume de madeira é a<br />
altura (r = 0,89). Observaram-se ainda uma alta correlação inversa entre as variáveis<br />
independentes IAF e GAP (r= -0,94), esses resultados fazem sentido, pois IAF e GAP são<br />
variáveis radiométricas obtidas por meio de um instrumento (LAI-2000) e são por natureza<br />
inversamente proporcional.<br />
Foi ajustado um modelo de regressão linear múltiplo para o volume de Pinus, seguindo<br />
as noções de Campos et al (1990) e Soares et al (1996), que se utilizou de uma equação de<br />
regressão para estimar o volume das árvores em estudo, de acordo com a tabela 3.<br />
Tabela 3: Ajuste inicial do modelo de regressão linear múltiplo para determinação da equação<br />
de volume de Pinus caribaea var Bahamensis da empresa Duratex Florestal em 2005.<br />
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 133-146, jun. 2010