C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama
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10 CONCLUSÃO<br />
Abrindo a caixa preta do BDI<br />
Considerando em uma análise minuciosa, de todas as despesas diretas e indiretas,<br />
dando ênfase principalmente às despesas indiretas tais como: impostos, lucratividade,<br />
suporte técnico e administrativo da empresa, da qualidade dos serviços prestados, do<br />
porte da obra, da disponibilidade de tecnologias, equipamentos e materiais mais<br />
avançados e da duração da obra, tudo isso torna o valor do BDI muito variável. O que nos<br />
permite afirmar que para cada obra devemos calcular o seu BDI e não simplesmente<br />
adotar o mesmo para todas.<br />
Conclui-se que para se obter uma objetiva e justa avaliação do BDI, devemos considerar,<br />
além de impostos e lucro da empresa, as despesas com administração central (escritório)<br />
e administração local (canteiro da obra), que apresentará grandes variações de obra<br />
para obra, pois, o BDI real só será conhecido após a conclusão da obra, visto que se trata<br />
de previsões de despesas que dependem de determinadas variáveis. Cabe então<br />
ressaltar ainda a grande importância do controle da obra, para que se possa comparar<br />
durante e no final da empreitada, tudo que se gastou com o que foi previsto gastar.<br />
REFERÊNCIAS<br />
ANDRIETA, A. J. Desvendando o Mito do BDI. In: Revista Construção, n. 2340, Editora<br />
Pini, São Paulo/SP, 1992.<br />
BRASIL. Lei nº 8.666/1993 – Lei das Licitações e Contratos 21/6/93 e alterações posteriores<br />
Lei 8.883 de 8/6/94. Dispõe sobre as licitações e contratos com a Administração Pública<br />
direta e indireta nas esferas de governo da União, estados, municípios e Distrito Federal.<br />
Brasília/DF, 1993.<br />
CAIXA ECONÔMICA FE<strong>DE</strong>RAL - CEF. Brasília/DF. Empresas, FGTS, SEFIP/GRF. Disponível<br />
em: http:// www.caixa.gov.br/. Acesso em: 9 set. 2008.<br />
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. Gerência de Custos Rodoviários.<br />
Preço de Obra Rodoviária: Estudo para atualização do Sistema de Custos Rodoviários –<br />
SICRO. Rio de Janeiro/RJ, 1999.<br />
EMPRESA <strong>DE</strong> INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS – IOB. São Paulo-SP. Impostos e Previdências.<br />
Disponível em http://www.mapafiscal.com.br/. Acesso em: 15 set. 2008.<br />
Instituto de Engenharia de São Paulo. Critérios para fixação dos preços de serviços de<br />
engenharia. Editora Pini: São Paulo/SP, 1993.<br />
MARTINS. Eliseu. Contabilidade de custos. 3. ed. São Paulo/SP: Editora Atlas, 1997.<br />
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 71-85, jun. 2010