C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

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Na segunda etapa, a partir da característica de esgoto bruto da ETE AIB, realizouse
a simulação de fluxograma de tratamento por sistemas de lodos ativados e UASB +
lodos ativados, visando-se avaliar aspectos com relação à produção de lodo, consumo
energético, demanda de área das unidades de tratamento envolvidas.
O AIB ocupa uma área de 6.315.789,54 m² e é composto de dois sistemas de
coletas e transporte das águas residuárias conforme representação esquemática exposta
na figura 41. O primeiro sistema coleta as águas residuárias geradas nas dependências
do INFRAERO e no terminal de passageiros, sendo destinadas para tubulações
que transportam por gravidade até a Estação Elevatória de Esgoto Bruto (EEEB). O segundo
sistema coleta as águas residuárias diretamente das aeronaves através do carro
de drenagem que posteriormente serão lançadas na casa cloacal, seguindo por descarga
hidráulica até a EEEB onde ocorre o recalque até a ETE.
A operação de drenagem dos dejetos, acumulados no reservatório (tanque) das
aeronaves, é realizada pelo carro de drenagem de dejetos, conhecido como Quick Toillet
Unit – Unidade Rápida de Toillet (QTU). A casa cloacal é o local destinado a recebimento
do esgoto oriundo das aeronaves. O esgotamento de dejetos na cloaca acontece
após ter se esgotado a capacidade de armazenamento do tanque de dejetos na QTU.
Após o despejo, os dejetos seguem por gravidade até a EEEB.
Após a junção do efluente dos dois sistemas, estes seguem por gravidade para
EEEB, que é composta de caixa de retenção de sólidos, poço úmido e poço seco. A EEEB
tem como objetivo recalcar o esgoto produzido nas aeronaves e no aeroporto para a
ETE, distante 515 m da EEEB, que tem a capacidade de tratar aproximadamente 360 m3/
dia de esgoto, pelo processo de lodos ativados. Na figura 1 é mostrado um mapa de
localização do sistema de esgotamento sanitário do AIB e na figura 2 é apresentada as
unidades constituintes do sistema de esgotamento sanitário da ETE AIB.
Figura 1: Mapa de localização do sistema de esgotamento sanitário da AIB
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 55-69, jun. 2010