C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

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50 Figura 3.1: Difratômetro de raios-X da marca Philips PW 1730, com Goniômetro PW 1050, foco normal, e com tubo de raios-x de anodo de Cu (Ká11,540598 Å). A aquisição de dados foi obtida através de uma interface e software e tratamento dos dados com o software APD (Automated Powder Diffraction). Os registros foram realizados no intervalo de 10 a 60° 2è. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas tabelas 4.1 e 4.2 são apresentados os teores de sólidos (iniciais e finais) determinados para o lodo após desaguamento na UDL, e os teores de carbono e matéria orgânica para os lodos desaguados e as argilas utilizadas na fabricação dos tijolos. Tabela 4.1: Teores de sólidos totais do lodo, antes e após o período de desaguamento. Tabela 4.2: Teores de matéria orgânica no lodo desaguado e argilas. Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 43-54, jun. 2010
51 Nas tabelas 4.3 e 4.4 são apresentados os resultados do teor de umidade do lodo da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da massa cerâmica no inicio do processo de produção dos tijolos cerâmicos. Tabela 4.3: Teor de umidade do lodo da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da massa cerâmica – UDL1. Tabela 4.4: Teor de umidade do lodo da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da massa cerâmica – UDL2. Os teores de umidade do lodo apresentados nas tabelas 4.3 e 4.4 diferem entre si em 4,42%. Essa diferença pode ser atribuída ao tempo de desaguamento do lodo da UDL1 que foi maior (23 dias) em relação à UDL2 (15 dias). O teor de sólidos encontrado nos lotes das UDL1 e UDL2 foram de 27,87% e 23,45%, respectivamente. As amostras de lodo da ETA Bolonha apresentaram comportamento físico diferenciado dos encontrados nos solos com constantes dificuldades de manuseio do mesmo na realização dos ensaios geotécnicos, fato também relatado por Nunes e Sartori (1997), que concluiram que a constituição e o comportamento da amostra do lodo dos leitos de secagem afastavam-se radicalmente do modelo utilizado na geotecnia, com forte presença de matéria de natureza orgânica, transferindo atributos químicos que determinaram um comportamento peculiar, tanto no estado úmido quanto seco, diferenciando-o bastante dos solos ainda que orgânicos, ou mesmo turfas. Tais observações foram constatadas durante a realização dos ensaios geotécnicos realizados nas amostras do lodo deste trabalho. Os resultados referentes à difratometria de raios-X tiveram como principais constituintes mineralógicos do lodo utilizado neste trabalho, determinados por DRXP, foram: caulinita (Al 2 Si 2 O5(OH) 4 ) e gibsita (Al(OH) 3 ). A argila gorda apresentou na análise de DRXP as seguintes fases cristalinas: caulinita, quartzo e muscovita. A indexação dos picos basais nos difratogramas (figura 4.1 a 4.3) obtidos a partir dos materiais preparados foi realizada por comparação com o padrão do banco de dados do programa da Philips (X-pert High Score), utilizando os padrões difratométricos do JCPDS-ICDD. Foi observado também que as duas amostras de lodo apresentaram predominância de fase amorfa. Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 43-54, jun. 2010
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