19.10.2014 Views

C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

51<br />

Nas tabelas 4.3 e 4.4 são apresentados os resultados do teor de umidade do lodo<br />

da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da massa cerâmica no inicio do processo de<br />

produção dos tijolos cerâmicos.<br />

Tabela 4.3: Teor de umidade do lodo da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da<br />

massa cerâmica – UDL1.<br />

Tabela 4.4: Teor de umidade do lodo da ETA Bolonha, das argilas magra e gorda, e da<br />

massa cerâmica – UDL2.<br />

Os teores de umidade do lodo apresentados nas tabelas 4.3 e 4.4 diferem entre<br />

si em 4,42%. Essa diferença pode ser atribuída ao tempo de desaguamento do lodo da<br />

UDL1 que foi maior (23 dias) em relação à UDL2 (15 dias). O teor de sólidos encontrado<br />

nos lotes das UDL1 e UDL2 foram de 27,87% e 23,45%, respectivamente.<br />

As amostras de lodo da ETA Bolonha apresentaram comportamento físico diferenciado<br />

dos encontrados nos solos com constantes dificuldades de manuseio do mesmo<br />

na realização dos ensaios geotécnicos, fato também relatado por Nunes e Sartori<br />

(1997), que concluiram que a constituição e o comportamento da amostra do lodo dos<br />

leitos de secagem afastavam-se radicalmente do modelo utilizado na geotecnia, com<br />

forte presença de matéria de natureza orgânica, transferindo atributos químicos que<br />

determinaram um comportamento peculiar, tanto no estado úmido quanto seco, diferenciando-o<br />

bastante dos solos ainda que orgânicos, ou mesmo turfas. Tais observações<br />

foram constatadas durante a realização dos ensaios geotécnicos realizados nas amostras<br />

do lodo deste trabalho.<br />

Os resultados referentes à difratometria de raios-X tiveram como principais constituintes<br />

mineralógicos do lodo utilizado neste trabalho, determinados por DRXP, foram:<br />

caulinita (Al 2<br />

Si 2<br />

O5(OH) 4<br />

) e gibsita (Al(OH) 3<br />

). A argila gorda apresentou na análise de DRXP<br />

as seguintes fases cristalinas: caulinita, quartzo e muscovita. A indexação dos picos basais<br />

nos difratogramas (figura 4.1 a 4.3) obtidos a partir dos materiais preparados foi<br />

realizada por comparação com o padrão do banco de dados do programa da Philips<br />

(X-pert High Score), utilizando os padrões difratométricos do JCPDS-ICDD. Foi observado<br />

também que as duas amostras de lodo apresentaram predominância de fase amorfa.<br />

Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 43-54, jun. 2010

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!