C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama
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explanatory variables. The results indicate that boys with computer at home, like math,<br />
and make the lesson get better grades in math. And that failure, and the number of<br />
people living in worse performance. Other interesting findings are that as the father’s<br />
schooling and the number of computers in schools amounts to increase the performance<br />
and the existence of video equipment and teaching project at school improves<br />
performance.<br />
Keywords: Performance. Determinants. Inequalities.<br />
1 INTRODUÇÃO<br />
A educação tem papel fundamental para o desenvolvimento econômico de um<br />
país, pois é um dos canais utilizados para reduzir as desigualdades sociais. No Brasil<br />
percebe-se acentuadas diferenças socioeconômicas e educacionais entre as regiões<br />
Norte e Nordeste e as demais regiões do país.<br />
Nos anos de 1990 observou-se uma ampliação do número de vagas ofertadas<br />
para o Ensino Fundamental e Médio nas quatro esferas administrativas do sistema<br />
educacional brasileiro. Segundo Luz (2006), nos anos de 1990 houve um aumento da<br />
média de escolaridade no Brasil e a ampliação do Ensino Fundamental alcançou 97,0%<br />
das crianças e 7 a 14 anos.<br />
No contexto dos estados da Amazônia Legal 1 , a média dos anos de escolaridade<br />
teve um crescimento de 22,6%, saindo de 4,69 anos, em 1990, para 5,75 anos, em 2004,<br />
registrando um crescimento absoluto de 1,06 ano. Em termos absolutos, o crescimento<br />
dos anos de escolaridade da Região Amazônica ficou 0,54 ano abaixo do registrado no<br />
Brasil (1,60 ano), para o período compreendido entre 1990 (4,8 anos) e 2004 (6,4 anos).<br />
Ao se comparar a média dos anos de estudos da Região Amazônica com a média<br />
observada na Região Sudeste e Brasil, tem-se que na Região Sudeste a média de<br />
escolaridade cresceu 29,5%, quando se compara a média de anos de estudo de 2004<br />
(6,94 anos) com a de 1990 (5,36 anos). Na Região Amazônica a média, em 1990, foi de<br />
4,69 anos, passando para 5,75 anos em 2004, crescendo 22,6%, enquanto no Brasil, o<br />
crescimento alcançou 32,8% no mesmo período. Essa situação sinaliza para o fato do<br />
crescimento nos anos de estudo ter ocorrido de forma desigual entre as várias regiões<br />
do Brasil, o que reforça as diferenças sociais, econômicas e educacionais resultando na<br />
redução do nível de oportunidades de inserção no mercado de trabalho dos jovens<br />
residentes nas regiões menos desenvolvidas do país como as Regiões Norte e Nordeste<br />
(GOMES, 2007).<br />
A partir de 1996, com a criação do Fundo de Manutenção do Desenvolvimento<br />
do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUN<strong>DE</strong>F) e a nova Lei de<br />
Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), tem-se a expansão do Ensino<br />
Fundamental, a interiorização do ensino superior, a ampliação das vagas nos cursos<br />
1<br />
Estados da Região Norte mais parte do território dos estados do Maranhão e Mato Grosso.<br />
Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 147-166, jun. 2010