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Motivação no trabalho cooperativo - BVS Psicologia ULAPSI Brasil

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Mendonça (1992) orienta que “A tec<strong>no</strong>logia informacional poderia ser o caminho que<br />

levaria a cultura da biblioteca para o encorajamento da criatividade, tornando-se mais<br />

flexível e adaptada às mudanças.” (p.92). Dessa forma, a máxima utilização das<br />

tec<strong>no</strong>logias nas atividades das bibliotecas pode ter resultados surpreendentes em termos<br />

de competitividade, possibilitando que assumam, de vez, o papel de organizadoras, não<br />

apenas do conhecimento, mas da própria área em que atuam, como a ReBAP vem<br />

fazendo com a psicologia brasileira.<br />

7. Relacionamento interpessoal = interação entre as pessoas que trabalham<br />

na empresa.<br />

Embora classificada como fator de higiene na teoria de Herzberg - lembrando que os<br />

fatores de higiene são aqueles que não interferem diretamente na motivação do<br />

funcionário, mas sua ausência pode causar desmotivação - o relacionamento interpessoal<br />

será aqui explorado, devido à importância desse atributo para o <strong>trabalho</strong> <strong>cooperativo</strong>. A<br />

motivação através do relacionamento interpessoal foi aqui considerada em relação ao<br />

<strong>trabalho</strong> na Rede, a integração com a equipe e a própria coordenação da ReBAP.<br />

Como diz Alevato (1997, p. 113), “o envolvimento de uma equipe num projeto passa<br />

necessariamente por um apelo pessoal, diferenciador, recompensador, ainda que o apelo<br />

seja simplesmente simbólico ou psicológico.” O envolvimento em um projeto coletivo é<br />

sempre um investimento pessoal e exige dedicação de tempo, canalização de energia e<br />

renúncia a outros apelos e outras opções. Trata-se de um verdadeiro exercício de<br />

abnegação, pois na maioria das vezes prevalece o interesse do coletivo em detrimento do<br />

particular. Fazer parte de um grupo implica em renunciar ao pessoal em prol do coletivo.<br />

Piancastelli, Faria e Silveira (2005) discutem a concepção de equipe e ensinam que<br />

esta encontra-se vinculada ao atual processo de <strong>trabalho</strong> e advém:<br />

da necessidade histórica do homem de somar esforços para alcançar<br />

objetivos que, isoladamente, não seriam alcançados ou seriam de forma<br />

mais <strong>trabalho</strong>sa ou inadequada; e da imposição que o desenvolvimento e a<br />

complexidade do mundo moder<strong>no</strong> têm imposto ao processo de produção,<br />

gerando relações de dependência e/ou complementaridade de<br />

conhecimentos e habilidades para o alcance dos objetivos.<br />

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