Motivação no trabalho cooperativo - BVS Psicologia ULAPSI Brasil
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suas satisfações e insatisfações com o <strong>trabalho</strong> que exerciam. Após a análise dos<br />
resultados, o autor postulou sua teoria, estabelecendo dois conjuntos de fatores:<br />
Fatores motivadores = uma vez presentes <strong>no</strong> ambiente esses fatores são<br />
responsáveis por grande satisfação <strong>no</strong> <strong>trabalho</strong>. Os fatores motivacionais foram<br />
classificados em: reconhecimento, realização, possibilidade de crescimento, progresso,<br />
responsabilidade e o <strong>trabalho</strong> em si.<br />
Fatores de higiene = quando esses fatores estão presentes <strong>no</strong> ambiente de<br />
<strong>trabalho</strong> não são responsáveis por intensa satisfação, porém a ausência dessas variáveis<br />
provoca grande insatisfação. Tratam do ambiente organizacional, incluindo elementos<br />
administrativos e de política de pessoal. Herzberg classificou esses fatores em: condições<br />
de <strong>trabalho</strong>, salário, segurança, relacionamento interpessoal, política de supervisão e<br />
administração, política e administração da empresa, vida pessoal e status.<br />
Segundo Nakamura (1994, p.65) Herzberg identificou as características das pessoas<br />
que são orientadas aos fatores motivacionais.<br />
Nos fatores motivadores:<br />
• o indivíduo é motivado pela natureza da tarefa;<br />
• apresenta alta tolerância com as inconsistências dos fatores de higiene;<br />
• sente-se satisfeito por curta duração, quando os fatores motivadores<br />
são melhorados;<br />
• mostra-se capaz de gostar do tipo de <strong>trabalho</strong> que realiza;<br />
• tem sentimentos positivos sobre o <strong>trabalho</strong> e a vida em geral;<br />
• tira proveito de experiências profissionais.<br />
Outras teorias sobre a motivação têm preenchido o imaginário dos estudiosos da<br />
<strong>Psicologia</strong>, porém as de Maslow e Herzberg continuam atuais, provocando muita<br />
discussão, críticas e elogios por parte dos estudiosos, principalmente aqueles que<br />
trabalham com a psicologia organizacional.<br />
Rogers (1970) explica que a pessoa não é um ser estático, mas sim um elemento<br />
que surge e desabrocha, como verdadeiramente emergente e em evolução. Só o huma<strong>no</strong><br />
tem a subjetividade para sentir, avaliar, escolher, acreditar, atuar, não como autô<strong>no</strong>mo,<br />
mas sim como pessoa operante e ativa.<br />
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