Motivação no trabalho cooperativo - BVS Psicologia ULAPSI Brasil
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criticamente as situações; de sintetizar, i<strong>no</strong>var e criar; de negociar; de assumir<br />
responsabilidades e de liderar; de ter agilidade, flexibilidade e auto<strong>no</strong>mia de ação e,<br />
finalmente, de ter competência para intermediar o relacionamento interpessoal e a<br />
cooperação entre os membros da Rede. Afinal, trata-se de uma Rede de pessoas, não de<br />
computadores.<br />
8. Salário = inclui todos os eventos que recompensam o trabalhador<br />
financeiramente.<br />
De acordo com Hesketh (1977), Maslow ensina que uma necessidade satisfeita<br />
deixa de ser fator de motivação do comportamento. Assim, o conhecimento de que o<br />
salário todo o mês virá, infalivelmente, não é um causador de motivação, mas sim um<br />
elemento marginal dessa motivação. Diante disso, o salário aparece como uma função<br />
agregada de motivação e deve ser utilizado como um instrumento a mais na<br />
compatibilização dos objetivos organizacionais e pessoais, mas não como meio de ativar<br />
os fatores motivacionais do trabalhador.<br />
O salário é uma força externa, entretanto, há uma falsa crença que dinheiro e<br />
condições de <strong>trabalho</strong> são os únicos fatores aos quais os funcionários realmente<br />
respondem. A <strong>Psicologia</strong> vem demonstrando com seus estudos que os motivos huma<strong>no</strong>s<br />
realmente importantes são aqueles inter<strong>no</strong>s, intrínsecos, e desmente as afirmações<br />
simplistas de que o homem trabalha basicamente por dinheiro ou gratificação social Os<br />
motivos huma<strong>no</strong>s são muito mais complexos e fundamentados em desafios,<br />
responsabilidade, reconhecimento e outros fatores que determinam o comportamento<br />
motivado.<br />
O salário não pode ser analisado como um fator isolado de motivação. A simples<br />
troca da força de <strong>trabalho</strong> pelo salário não gera satisfação <strong>no</strong> trabalhador, trata-se de<br />
recompensa justa pelo seu <strong>trabalho</strong> e o empregado busca a garantia de sua<br />
sobrevivência. Herzberg caracterizou o salário como fator de higiene e não fator<br />
motivacional, sua ausência causa desmotivação, entretanto esse fator isolado não é<br />
capaz de provocar motivação <strong>no</strong> funcionário.<br />
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