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Motivação no trabalho cooperativo - BVS Psicologia ULAPSI Brasil

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Durante muitos a<strong>no</strong>s o modelo de gestão baseado <strong>no</strong> taylorismo para aumento da<br />

produtividade, que reduziu a complexidade do saber operário, uma vez que separou o<br />

<strong>trabalho</strong> intelectual do manual, imperou nas organizações e foi o grande responsável pelo<br />

desinteresse e a alienação do trabalhador. O ser huma<strong>no</strong> transformou-se <strong>no</strong> operário<br />

especializado e “perdeu o controle sobre os meios de produção e a visão de conjunto dos<br />

bens que produzia” (SOUZA; PURIFICAÇÃO, 2004). Ainda segundo os autores:<br />

Os trabalhadores tornaram-se dependentes do emprego oferecido pela<br />

fábrica, numa cultura que aceitava e encorajava a exploração (cultura de<br />

autoritarismo mecânico). As empresas tinham apenas máquinas e<br />

administradores. Algumas das máquinas eram seres huma<strong>no</strong>s. A<br />

desconsideração em relação aos fatores huma<strong>no</strong>s era total.<br />

O fracasso desse modelo residiu na necessidade de se investir na i<strong>no</strong>vação e<br />

melhoria contínuas. Atualmente, sabe-se que a melhor forma de se ter funcionários<br />

motivados é o reconhecimento pelo bom <strong>trabalho</strong> e o enriquecimento das atribuições<br />

relativas ao cargo, porém dar-lhes responsabilidade é, sem dúvida, a melhor forma de<br />

envolvê-los com os objetivos da empresa. Diferentes pessoas reagem de diferentes<br />

maneiras de acordo com a situação a que se acham expostas, afinal, são indivíduos<br />

portadores de habilidades, capacidades e conhecimentos diferenciados, com<br />

características próprias de personalidade, expectativas, objetivos pessoais e com histórias<br />

particulares, e tudo isso influencia diretamente <strong>no</strong>s níveis de motivação de cada um.<br />

Nesse sentido, o <strong>trabalho</strong> deve respeitar essas individualidades, redescobrir e valorizar o<br />

potencial huma<strong>no</strong> das pessoas. É o <strong>trabalho</strong> um dos grandes responsáveis pela autoestima<br />

do indivíduo e é essencial que as atividades ajudem a redescobrir a emoção <strong>no</strong><br />

<strong>trabalho</strong>, aumentar os níveis de confiança, orgulho e camaradagem que só o <strong>trabalho</strong> em<br />

equipe proporciona.<br />

5. Trabalho em si = atividades e tarefas inerentes ao cargo que a pessoa<br />

ocupa na empresa.<br />

Muitas são as formas de se encarar a participação na indexação cooperativa. Em<br />

algumas situações o <strong>trabalho</strong> aparece como uma oportunidade de se adentrar em um<br />

universo <strong>no</strong>vo, i<strong>no</strong>vador; em outros casos, é também mais uma atividade a ser<br />

incorporada. A função i<strong>no</strong>vadora da tarefa é corroborada por um entrevistado:<br />

“É uma forma de sair da rotina, conhecer um <strong>trabalho</strong> diferente.”<br />

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