Motivação no trabalho cooperativo - BVS Psicologia ULAPSI Brasil
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A atividade, ainda desconhecida, surpreendeu um membro do grupo, como pode ser<br />
observado em seu depoimento ao responder a pergunta de número 02 do roteiro “Como a<br />
sua biblioteca se organizou para incluir a atividade de indexação cooperativa dentre as<br />
atividades já desenvolvidas pela biblioteca?”:<br />
“A minha diretora tomou conhecimento e achou interessante, porque ela gosta que a biblioteca<br />
participe de todas as redes. Aí, ela tinha que indicar uma pessoa e me indicou. Eu não tinha grandes<br />
pretensões, fui colocada para fazer o serviço e aí que as coisas começaram a acontecer e muitas<br />
perguntas suscitaram.”<br />
A mudança <strong>no</strong> perfil do bibliotecário exigida pela chegada da virtualização da<br />
biblioteca é enfocada pelo entrevistado:<br />
“Aquele bibliotecário que fica só <strong>no</strong> seu mundo não existe mais. Com o evento da Internet, a<br />
informação que você ajuda a colocar na rede você também recebe. É a coisa da troca e isto fica disponível<br />
para o mundo, não está restrito a nenhuma região, biblioteca ou instituição. Esta cooperação é<br />
completamente democrática...”<br />
As dificuldades iniciais <strong>no</strong> desenvolvimento do <strong>trabalho</strong> são relatadas por um<br />
participante da entrevista em resposta à pergunta de número 02 do roteiro:<br />
“... houve um certo problema inicial, porque houve a necessidade de se reorganizar o tempo e<br />
conseguir um computador para eu estar fazendo essa indexação, sempre à tarde, mas somente eu. No<br />
início, a gente pega uma coleção inteira até o número atual. O ideal seria que <strong>no</strong> início houvesse um<br />
tempo maior para esse <strong>trabalho</strong>. Depois de colocada a coleção em dia poderia diminuir, pois aí ficamos<br />
fazendo só os números <strong>no</strong>vos. Então, <strong>no</strong> início ficou um gargalo para eu poder trabalhar e a gente tem<br />
que jogar com outras atividades. Eu tenho esse horário para fazer isso, mas quando alguém tira férias,<br />
ou fica doente, então tem uma série de coisas que pode me tirar da atividade. Tem que ter muito jogo<br />
de cintura.”<br />
É a flexibilidade para se adaptar às <strong>no</strong>vas situações que o entrevistado chama de<br />
`jogo de cintura`, qualidade admirada <strong>no</strong> profissional atual de todas as áreas de atuação.<br />
De acordo com Nakamura (1994), Herzberg, em seu estudo sobre motivação,<br />
abordou a questão do enriquecimento de tarefa, cuja finalidade é a de aumentar a<br />
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