universidade feevale katia flach controle interno como suporte às ...

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custo da implantação do controle necessário seria muito maior do que os benefícios
proporcionados, ou seja, não seriam práticos e nem econômicos.
Quanto às atividades que geram registros contábeis, o entrevistado
destacou que, de alguma forma, todas as atividades relacionadas ao projeto de
produção integrada de suínos geram registros contábeis e esses, por sua vez, são
registrados em centro de custo específico. Ou seja, tanto os custos como as
receitas, são registrados e segregados das demais atividades para facilitar o controle
e a geração de informações contábeis que se referem ao projeto de produção
integrada de suínos. Além disso, a cooperativa tem um controle paralelo bastante
eficiente que mede e calcula o desempenho de cada lote de suínos, o qual também
é utilizado na comparação de informações e serve de base para a remuneração do
associado produtor, que recebe a parcela da parceria conforme o desempenho no
manejo do seu lote.
Nesse contexto, percebe-se a preocupação da cooperativa em gerar
informações fidedignas quanto a suas atividades e ter um controle daquilo que
ocorre durante todo o processo, o que confirma a tese apresentada por Migliavacca
(2002), no sentido de que controlar é o processo de se certificar de que a direção
das ações tomadas está de acordo com o planejado a fim de atingir os objetivos
estabelecidos. Ou seja, a cooperativa efetua controles paralelos para se certificar de
que seus registros contábeis foram efetuados de forma correta.
Analisando o mapeamento realizado e as explicações do entrevistado,
constatou-se que a cooperativa possui controles internos adequados nas atividades
relativas ao projeto de produção integrada, pois, a cada movimentação como
compra, venda, remessa e retorno de sistema de integração, são emitidas notas
fiscais que são integradas aos setores de estoque, contas a receber e contas a
pagar, e, registradas na contabilidade para fechamento diário. Além disso, efetuam
controles paralelos de todas as atividades do projeto que são usados para confrontar
com os movimentos do relatório de notas fiscais, gerando assim informações
fidedignas, as quais farão parte das demonstrações financeiras da cooperativa.
Nesse contexto, percebe-se que a cooperativa possui um planejamento
organizacional que permite uma apropriada segregação de funções e
responsabilidades e adequados controles físicos sobre os ativos, fator importante
comentado por Migliavacca (2002).