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O mesmo autor também destaca a importância de verificar se todas as
aquisições a prazo foram devidamente contabilizadas e se as obrigações foram
reconhecidas assim como verificar se o valor total da nota fiscal confere com o valor
do pedido. Para essa verificação deve-se obter a relação de fornecedores, notas
fiscais e duplicatas e obter o saldo dos fornecedores por meio de circularização.
b) Empréstimos
Os empréstimos são os recursos captados pela empresa junto à rede
bancária e que representam para a empresa obrigações legais. Segundo Almeida
(2003, p. 362), nessa área o auditor deve “verificar se todos os empréstimos foram
contabilizados, se os encargos financeiros estão sendo registrados dentro do regime
de competência e se as informações pertinentes foram adequadamente relatadas
nas demonstrações financeiras sob exame”.
Nesse contexto, segundo Crepaldi (2009), o auditor deve utilizar-se de
procedimentos para obter a confirmação dos registros efetuados pela empresa.
Esses procedimentos se referem a: confirmar se as importâncias devidas são da
entidade auditada e se estão sendo corretamente registradas, analisar as contas
para ver se todos os empréstimos devidos foram incluídos; revisar as cláusulas de
acordos contratuais ou acordos e confirmar os mesmos com fontes externas;
verificar o cumprimento das obrigações contratuais; e analisar se os empréstimos
estão corretamente descritos e classificados nas demonstrações financeiras da
empresa.
c) Credores por funcionamento
São os valores que a cooperativa deve pagar aos cooperados e clientes
referente às operações realizadas com os mesmos. Becker (2004) destaca que os
empréstimos e financiamentos devem estar corretamente classificados entre passivo
circulante e não circulante de acordo com seus vencimentos. Nesse grupo, o auditor
ou responsável deve verificar se o valor a pagar, especificado em documento legal,
confere com aquilo que foi registrado na contabilidade.
d) Credores por financiamento
De acordo com Becker (2004, p. 103), são os valores que a cooperativa tem
a “pagar às instituições financeiras, ou outras fontes de financiamentos, para a
manutenção das atividades normais da cooperativa, para repasses aos cooperados
ou para investimentos fixos”. O mesmo autor ainda destaca que nesse caso o
auditor ou responsável deve verificar os contratos de financiamentos realizados pela