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O Jornal O Interior, de julho de 2010, mencionando a Revista Exame,
publicou o resultado da pesquisa Melhores e Maiores, que apontou o nome das mil
maiores empresas do País e 400 entidades ligadas ao agronegócio. Setenta e cinco
cooperativas brasileiras são citadas na edição especial de julho da Revista, sendo
que 18 cooperativas são do Rio Grande do Sul, e para realizar a pesquisa, a revista
Exame comparou os resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade,
saúde financeira, participação de mercados e produtividade por emprego (Jornal O
Interior, 2010, p. 18).
No Brasil, o cooperativismo é representado pela OCB, órgão máximo de
representação do cooperativismo a qual tem como principais objetivos a promoção,
o fomento e a defesa do cooperativismo brasileiro, em todas as instâncias políticas e
institucionais. A consolidação do sistema cooperativista no Brasil tem papel
significativo no desenvolvimento da sociedade, pois promove, dentre outros
benefícios, acesso a crédito, saúde, educação, moradia e ao mercado de trabalho,
com responsabilidades sociais e ambientais (OCB, 2011).
Nacionalmente, as cooperativas são representadas pela OCB e a nível
estadual, são representadas pelas Organizações Cooperativas Estaduais (OCEs).
Atualmente, existem cooperativas em 13 setores da economia e, para efeito de
organização e melhor cumprir sua função de entidade representativa do
cooperativismo, a OCB classificou as cooperativas por ramos de acordo com a área
em que atuam (OCB, 2011).
2.4 RAMOS DO COOPERATIVISMO
De acordo com a Lei nº 5.764, de 1971, no seu artigo 5º, “as sociedades
cooperativas poderão adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou
atividade, assegurando-se-lhes o direito exclusivo e exigindo-se-lhes a obrigação do
uso da expressão “cooperativa” em sua denominação”.
Aprovadas pelo Conselho Diretor da OCB, em 04 de maio de 1933, as atuais
denominações dos ramos, segundo Santos, Gouveia e Vieira (2008, p. 29), em que
se classificam as cooperativas brasileiras são: