universidade feevale katia flach controle interno como suporte às ...

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realização das operações normais do dia-a-dia da cooperativa”. Segundo o mesmo
autor, nessa parte o auditor ou responsável deverá verificar por meio do controle
interno e da tesouraria os valores que a cooperativa tem a receber. Esses valores
podem estar representados por duplicatas, compromissos de compra e venda ou por
qualquer outro “instrumento legal que represente o direito da cooperativa em receber
e a obrigação do devedor em pagar e comparar esses valores com os registrados
contabilmente em determinada data” (BECKER, 2004, p. 98).
d) Devedores por financiamento
Segundo Becker (2004, p. 98), “são os valores a receber de cooperados e
clientes referentes à concessão de financiamentos, em especial para o
financiamento de suas atividades produtivas”. Nesse contexto, conforme o mesmo
autor, deverá o auditor ou responsável verificar os contratos de financiamentos e
controles existentes na tesouraria assim como outros documentos que representam
o direito da cooperativa em receber o valor financiado e confrontar com os valores
registrados contabilmente na mesma data.
e) Estoques
Os estoques de uma empresa segundo Almeida (2003, p. 223), “são os bens
destinados à venda ou à fabricação, relacionados com os objetivos e atividades da
empresa. Eles são importantes na apuração do lucro líquido de cada exercício social
e na determinação do valor do capital circulante líquido do balanço patrimonial”. É
também considerado um dos ativos circulantes mais importantes, pois através dele é
possível verificar a capacidade da empresa em saldar suas dívidas sem o respectivo
estoque.
Quanto ao exame da conta estoques, de acordo com Crepaldi (2009, p.
517), os principais objetivos de auditoria são:
determinação de que há bom controle sobre os estoques;
verificação de que o cliente é realmente o proprietário do estoque;
determinação de quantidades de estoque em mão do cliente;
averiguação e certeza de que o cliente atribui preço adequado a seu
estoque;
determinação se há ônus sobre o estoque;
determinação da possibilidade de venda do estoque existente,
atentando para indícios, tais como mercadoria danificada, itens
obsoletos etc.;
determinação da forma correta de apresentação do estoque nas
demonstrações financeiras.