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Segundo Attie (2006, p. 25), “auditoria é uma especialização contábil voltada
a testar a eficiência e eficácia do controle patrimonial implantado com o objetivo de
expressar uma opinião sobre determinado dado”. De forma mais detalhada, Franco e
Marra (2007, p. 28), conceituaram a auditoria da seguinte forma:
A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros,
inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas,
relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão
desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes.
A partir desse conceito, pode-se observar que a auditoria poderá ser
realizada de várias formas, tanto para confirmar a veracidade das demonstrações
contábeis quanto para auxiliar no controle administrativo, atender exigências fiscais,
entre outros, mas, muitas empresas ainda acreditam que o principal objetivo da
auditoria seja somente descobrir e protegê-la contra fraudes.
De acordo com Crepaldi (2009), o principal objetivo da auditoria é, através
do exame das demonstrações financeiras, expressar uma opinião sobre a
propriedade das mesmas e assegurar que elas representem adequadamente a
posição patrimonial e financeira da companhia. A auditoria tem como principal
finalidade avaliar a credibilidade das informações financeiras apresentadas pela
empresa, assim como, verificar se as atividades desenvolvidas por ela estão sendo
realizadas de acordo com o estabelecido e se estas atendem as normas e as
expectativas da empresa.
Franco e Marra (2007, p. 32) afirmam que “a finalidade da auditoria não é
apenas a de confirmar a existência dos registros e a veracidade dos comprovantes,
mas vai além, julgando da moralidade do ato praticado”. Para atingir sua finalidade o
auditor, tanto interno como externo, a utiliza como principal ferramenta a ser
examinada para a realização do controle interno da empresa. Desta forma, a partir
deste procedimento o auditor planeja seu trabalho de forma que, ao revisar e
verificar os controle internos da empresa, possa detectar irregularidades e expressar
sua opinião quanto a veracidade das informações geradas e efetuar sugestões
objetivas para o aprimoramento dos controles.
Segundo Almeida (2003) os auditores devem se certificar de que os
procedimentos de controles internos estão realmente sendo executados conforme
sua descrição no manual da empresa. Mas também é necessário que o auditor