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CAPÍTULO 18<br />
ELA HAVIA DESAPARECIDO. Onde diabos havia se metido? Ele<br />
aproximou-se e desceu a rua, verificando restaurantes e lojas e a épicerie.<br />
— Coucou — uma voz alegre chamou. Ele olhou para cima, assustado, após suas<br />
tentativas de observar por uma janela de vidro as profundezas escuras do bar, a algumas<br />
portas do seu prédio.<br />
Chantal acenou da calçada em frente ao prédio e veio em sua direção para dar-lhe<br />
calorosos bises. — Você gostaria de tomar alguma coisa?<br />
— Eu... Não hoje à noite, me desculpe — ele examinou a rua. Talvez devesse verificar as<br />
quadras vizinhas. Chantal enrolou uma das mãos em volta do braço dele, suas delicadamente<br />
impetuosas sobrancelhas se fecharam. — O <strong>que</strong> há de errado?<br />
— Nada — ele <strong>que</strong>ria puxar o braço para longe dela e continuar caçando. Quem mais<br />
estaria caçando a<strong>que</strong>las pernas agora? Com certeza, ela tinha todos os homens da redondeza<br />
ao seu encalço. Qual seria a probabilidade de ela cair em uma da<strong>que</strong>las cantadas esfarrapadas<br />
sobre seu sorriso encantador e permitir <strong>que</strong> alguém lhe pagasse uma bebida?<br />
Ela parecia ser muito arrogante e muito inteligente para ter esse tipo de vulnerabilidade.<br />
E, mesmo assim, acabou se tornando uma obsessão para ele.<br />
Chantal continuou a observá-lo. A alegria desapareceu de seu rosto. Por um momento,<br />
ficou triste. Então, ar<strong>que</strong>ou as sobrancelhas e deu-lhe um minucioso e provocante olhar. — Li<br />
sobre o ladrão de <strong>chocolate</strong>. Vergonhoso, não é mesmo? Será <strong>que</strong> é realmente a Cade Corey?<br />
A<strong>que</strong>la americana rica do restaurante da outra noite? Ela está tentando roubar suas receitas?<br />
— Pardon, Chantal — Sylvain disse abruptamente, curvando-se para dar um beijo rápido<br />
em cada bochecha. — Vamos almoçar juntos em breve. Tenho de ir.<br />
A expressão de provocação sucumbiu. Ela olhou para ele com enorme seriedade, como se<br />
olha para alguém <strong>que</strong> está indo a um funeral. No último segundo, enquanto ele se afastava, ela<br />
deixou a mão deslizar para baixo do braço dele e pegou na sua mão. — Sylvain — ela o<br />
puxou.<br />
Ele olhou para trás, tentando ser educado e paciente com sua velha amiga. Os olhos dela<br />
imploravam para ele. — Não se magoe. Você sabe <strong>que</strong> sempre faz isso.<br />
Ele não conseguiu encontrar Cade. Verificou os quarteirões ao redor, olhando pelas<br />
janelas, até <strong>que</strong> finalmente se sentiu tão ridículo e tão desesperado para dormir <strong>que</strong> voltou
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