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Hoje ele tinha cheiro de <strong>chocolate</strong>, é claro, e rum, e até de baunilha, na ponta dos dedos<br />
<strong>que</strong> acariciavam suas bochechas e empurravam o cabelo para trás.<br />
Ela foi em direção à sua boca com imensa paixão, <strong>que</strong>rendo tudo, tentando absorvê-lo em<br />
sua totalidade. Ele soltou um som áspero e supriu essa necessidade, enquanto tudo começava a<br />
escapar do controle.<br />
Ela adorou sentir a respiração dele cada vez mais profunda e rápida, enquanto ele a<br />
pressionava contra o peito. Ela adorou a maneira como seus dedos flexionavam tensos e a<br />
acariciavam, como se pudessem fazer as camadas de roupas de inverno desaparecer. Ela<br />
adorou — mas talvez odiasse — o fato de ele ter tanto respeito por ela, ou controle, a ponto<br />
de levantar a cabeça e olhar ao redor. Agora <strong>que</strong> os olhos dela haviam se ajustado às<br />
pe<strong>que</strong>nas janelas acima da escada, a luz fraca da cidade permitiu, embora muito pouco, <strong>que</strong><br />
ela visse a linha de seu <strong>que</strong>ixo, a sombra de seus ombros contra uma sombra ainda maior.<br />
Ele não disse nada. Simplesmente a levantou em um único movimento, como se ela<br />
pesasse... Menos do <strong>que</strong> um vaso gigante de <strong>chocolate</strong>... E colocou-a no primeiro degrau.<br />
Cade inclinou o corpo na direção dele, gostando da nova altura <strong>que</strong> tornou a boca e o<br />
rosto mais acessíveis, e <strong>que</strong> alinhou seus quadris...<br />
Ele agarrou-a pelos quadris e girou-a, até <strong>que</strong> ficasse de frente para a escada e de costas<br />
para ele, pressionando um corpo contra o outro. Como ela não percebeu imediatamente a<br />
mensagem, ele a cutucou com o corpo e com toda sua excitação. — Monte — ele sussurrou.<br />
— Suba.<br />
Ela agarrou o corrimão, e foi subindo as escadas escuras lentamente.<br />
Enquanto ela subia, as mãos dele começaram a deslizar. Pelos seus quadris, suas pernas,<br />
à medida <strong>que</strong> ele permitia <strong>que</strong> ela seguisse em frente. Ele permitiu <strong>que</strong> a distância entre eles<br />
crescesse, ficando vários passos abaixo dela, enquanto suas mãos corriam pelas beiras de<br />
suas botas, um dedo deslizando para baixo, traçando a panturrilha, e depois percorrendo o<br />
caminho de volta. Em seguida, ele se aproximou novamente. Ela podia ouvir seus passos na<br />
escada, no escuro, uma presença ainda mais escura atrás dela. Ele deslizou as mãos por baixo<br />
da saia curta, e subiu as mãos, tocando nos interiores sensíveis de suas coxas.<br />
Cade segurou o corrimão com força e parou, incapaz de arranjar a força necessária do<br />
corpo para seguir em frente. Um dedo tocou, apenas por uma fração de segundo, a virilha<br />
sobre a meia-calça e então recuou para empurrar seu traseiro. Forçando-a a subir em direção<br />
ao apartamento.<br />
Ela começou a avançar novamente, e as mãos dele se ergueram, passos atrás, para<br />
desabotoar a ja<strong>que</strong>ta e encontrar o caminho por baixo do suéter <strong>que</strong> ela vestia, e acariciar seus<br />
seios até <strong>que</strong> derramasse lágrimas de desejo, suplicando por mais. Para tê-la ali mesmo, na<br />
escada, <strong>que</strong> ela não se importaria.<br />
Mas ele sim, provavelmente por<strong>que</strong> um tapa levemente doloroso no traseiro dela a fez<br />
perceber <strong>que</strong> havia parado de se mover novamente, perdida em desejo. O tapa quase a levou à<br />
loucura. Tudo o <strong>que</strong> ela <strong>que</strong>ria agora era curvar-se sobre o corrimão, permitindo <strong>que</strong> ele a