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Mack Corey lançou ao pai um olhar <strong>que</strong> denotava muita paciência e recusou-se morder a<br />
isca. — Além disso, você passou todo o tempo mentindo para mim a esse respeito, Cade, e<br />
isso não ajudou em nada. Você poderia ter falado sobre isso em outros termos, e não como se<br />
fosse uma decisão comercial de vez em quando.<br />
Cade parecia completamente atônita.<br />
— Então, viremos para visitar. Você já encontrou um bom corretor de imóveis aqui? —<br />
Cade se controlou, piscando lentamente, piscando satisfeita. Pai e filha podiam ter trabalhado<br />
juntos a vida toda, mas seu pai, com trinta anos de experiência a mais do <strong>que</strong> ela, claramente<br />
havia conseguido pegá-la de surpresa.<br />
Sylvain começou a sorrir. — Então, só por curiosidade, o <strong>que</strong> você <strong>que</strong>r da vida? — Ele<br />
indagou ao seu novo beau-père. 25<br />
— Que minhas filhas sejam felizes, <strong>que</strong> a Corey domine o mercado de <strong>chocolate</strong> e <strong>que</strong><br />
minha família possa herdar a Terra — respondeu Mack Corey prontamente. — Não acho <strong>que</strong><br />
isso seja pedir demais, não é mesmo? Não adianta muito ter dinheiro se seus próprios filhos<br />
se sentem infelizes com ele. Certo, pai? — Acrescentou com amargura. — Entretanto, se<br />
vocês dois puderem começar a trabalhar no negócio da família, então não terei de esperar até<br />
os meus 95 anos para me aposentar. Seria ótimo se vocês aceitassem.<br />
Sylvain enrijeceu. — Espere! Por quê? Você não acha <strong>que</strong> um dos meus filhos vai<br />
administrar a Corey Chocolate... Ou acha?<br />
— Filhos? — Disse uma voz vinda da porta da loja. Sylvain olhou sobre os ombros dos<br />
homens da família Corey e viu sua mãe e Natalie avançando, com sacolas de compras de<br />
Natal penduradas em cada braço. Atrás delas, Chantal, igualmente carregando sacolas de<br />
compras, havia parado ainda na entrada. As três mulheres tinham em comum o fato de<br />
adorarem fazer compras. — Vocês dois estão falando sobre filhos? — Marguerite estudou<br />
Cade, como <strong>que</strong> analisando seus genes. Toda a hostilidade desabou de seu olhar para ser<br />
substituída pelo mais absoluto prazer.<br />
— Seu filho, presumo, <strong>que</strong>r se casar com a minha filha — contou-lhe Mack Corey,<br />
estendendo a mão.<br />
Marguerite olhou para a mão dele de maneira totalmente confusa, ignorando-a, e partiu<br />
diretamente para bises entusiasmados nas bochechas de Mack Corey. Quatro bises<br />
entusiasmados por causa da sua excitação. — Mariage? Sylvain, tu veux te marier? Enfin!<br />
Enfin!<br />
Além da alegria, ela se virou e encheu o rosto de Cade de bises. — Ninguém na sua<br />
geração se casa! Sylvain, nunca pensei <strong>que</strong> você se casaria! Você vai usar branco? — Ela<br />
perguntou a Cade, demonstrando grande ansiedade. Novamente apertando as mãos da moça,<br />
ela olhou para o céu, fazendo Sylvain suspeitar de <strong>que</strong> sua mãe estivesse orando por ele: —<br />
Un mariage.<br />
— Vraiment? — Natalie parecia animada. — Isso vai ser divertido. Posso ser uma<br />
demoiselle d’honneur?