Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
— Você está precisando de um... Maître? — Decididamente, ele desenhou pausas e<br />
sombras em torno da última palavra. Mas, decididamente, ele não disse maître chocolatier.<br />
Apenas maître.<br />
O corpo de Cade ar<strong>que</strong>ou-se involuntariamente. Sua cabeça caiu para trás para tocar o<br />
peito de Sylvain. Ele a pegou pelos quadris, recusando-se a deixar <strong>que</strong> seu peso ficasse<br />
totalmente contra o dele.<br />
— Tu es cruel, Sylvain — ela sussurrou. — Não o vejo há semanas.<br />
— Eu sei — disse ele. — Já não aguento mais. Ele enrolou os cabelos dela em sua mão e<br />
puxou a cabeça mais para trás, inclinando o corpo dela como um arco. Um arco para a sua<br />
flecha. Sua outra mão correu pelo corpo <strong>que</strong> estava junto ao seu, desde as coxas até o peito.<br />
— Venha, permita-me ser cruel com você — o fogo se fez em todos os lugares diante do to<strong>que</strong><br />
de sua mão. — Ah, Deus — ela sussurrou, quase <strong>que</strong> inaudível. — Adoro quando você é cruel<br />
comigo.<br />
— E eu adoro ter você à mon merci — ele sussurrou em seu ouvido. Ainda mantendo a<br />
cabeça de Cade inclinada, com a mão em seu cabelo, ele puxou seus quadris para trás,<br />
inclinando ainda mais o arco <strong>que</strong> formava com o corpo dela. Usou a pressão da mão entre as<br />
pernas dela para forçar seu corpo em seu sexo. Sua respiração mal formava um som no ouvido<br />
da amada. — Por<strong>que</strong> estou em você.<br />
Ela tremia de desejo. O desastre de ter perdido para a Total Foods, sua última conversa<br />
com o pai antes de voltar a Paris... Tudo aquilo ficou longe, fugindo das sombras profundas e<br />
do brilho da<strong>que</strong>le momento. — Uma aprendiz não deve satisfazer o mestre? — Ela indagou<br />
sussurrando. O corpo de Sylvain movimentava-se com força para a frente e para trás contra o<br />
corpo de Cade, sendo <strong>que</strong> a palma da mão dele pressionava sua prisioneira contra o sexo<br />
dela. Ela estremeceu inteiramente. — Você já me satisfaz — falou ele, em voz baixa e gutural.<br />
— Já.<br />
Ela girou o corpo e empurrou Sylvain sobre a mesa.<br />
Ele agarrou a beirada da mesa e pôs-se a observá-la, com seus olhos negros ardendo.<br />
Ela pegou os jeans dele.<br />
Com as mãos, Sylvain apertou a borda da mesa. — Cade, não faça isso comigo. Você<br />
sabe quanto tempo dura um verdadeiro aprendizado? Não brin<strong>que</strong> com a ideia, a menos <strong>que</strong><br />
você esteja planejando ficar, pelo menos, durante todo esse tempo.<br />
— Vou fazer o <strong>que</strong> <strong>que</strong>ro com você — ela livrou-o das calças jeans. A cabeça dele<br />
inclinou-se para trás até <strong>que</strong> ela pudesse ver todos os músculos fortes de sua garganta. —<br />
Você faz comigo.<br />
Ele fechou os olhos. — Cade. Ne me touche pas. Bordel. Cade. Arrête. Mas ele não a<br />
agarrou nem a impediu. — Se você não pode prometer <strong>que</strong> vai ficar, é melhor desistirmos<br />
agora. Putain — movimentando o corpo sem defesa. Era tão estranho ver todos os músculos<br />
do seu corpo tensos, para saber exatamente a força <strong>que</strong> tinha e, no entanto, ainda sentir tanto<br />
poder.