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PROGRAMA DE GOVERNO SP DA GENTE - JILMAR TATTO PREFEITO

Construído de forma democrática – como será meu governo – este texto é fruto de experiência, participação popular, profundo conhecimento da cidade e das necessidades da população.

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capacitam grupos de usuários para trabalhar coletivamente sob a proposta da Economia

Solidária.

Além dos Bancos Comunitários, outro instrumento importante da Economia Solidária são

os Clubes de Trocas que usam moedas sociais, incluindo a moeda digital e-dinheiro.

Há também fundos ligados a redes, como aquelas de saúde mental, Associação de

Mulheres da Economia Solidária (AMESOL), Feira Agroecológica e Rede de Economia

Solidária Feminista (RESF), entre outros. O município de São Paulo avançou em iniciativas

envolvendo compras da merenda escolar, mas ainda há muito para se avançar quanto à

aquisição de produtos e serviços de outros setores em Economia Solidária.

Algumas iniciativas fomentadas na gestão Haddad continuam resistindo e em

funcionamento, como a cooperativa de alimentação do Jd. Edith e o grupo de

costureiras da Zona Leste (Guaianases e região). Infelizmente, o objetivo de tornar

estes empreendimentos econômico-solidários (EES) em prestadores de serviços para

a Prefeitura não avançou. Outros ESS que vêm resistindo, a despeito da pandemia,

são: Oré – cestas para o consumo responsável, Cooperativa Ambrosia, Amesol, Ybiatã,

Retrós Veste, Toca do Gnomo, Colibri, Amarilda Artesanato, Artemanhas, Abrassadeira,

Mulheres Ilha do Bororé, Ateliê Dani Mathias, Línea, Tear Manual, Arte em Prata, Jera

Alimento Saudável, Arapoti, Feira Agroecológica e Cultural de Mulheres/RESF, Rede de

Saúde Mental e Economia Solidária.

Na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, há um departamento

de cooperativismo e algumas ações/programas de apoio pela ADESAMPA (Agência

de Desenvolvimento de São Paulo). No atual momento, sobretudo, é de fundamental

importância que sejam retomadas as iniciativas de fomento à Economia Solidária, como

estratégia e política de Estado.

A Economia Solidária precisa ser reconhecida, social e politicamente, como estratégia

de desenvolvimento sustentável e promoção de um trabalho decente, incluída num

ambiente institucional adequado à formalização, financiamento, participação nos

mercados e ao acesso às políticas públicas. A ES é parte de um novo modelo de

desenvolvimento sustentável, solidário e democrático, possibilitando a efetiva promoção

da organização coletiva autogestionária de trabalhadoras e trabalhadores, sua proteção

social e a melhoria de sua qualidade de vida.

Na São Paulo das Oportunidades, a Economia Solidária se constitui como uma estratégia

de promoção de desenvolvimento local e territorial sustentável e solidário, ancorada

na valorização das iniciativas comunitárias e na dinamização de cadeias produtivas e

arranjos econômicos, com a estruturação de redes de cooperação que envolvem os

atores territoriais.

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