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PROGRAMA DE GOVERNO SP DA GENTE - JILMAR TATTO PREFEITO

Construído de forma democrática – como será meu governo – este texto é fruto de experiência, participação popular, profundo conhecimento da cidade e das necessidades da população.

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A instituição do Plano de Mobilidade (PlanMob) de São Paulo foi outra importante

conquista. Este Plano consolida-se como instrumento de planejamento e gestão do

Sistema Municipal de Mobilidade Urbana, Infraestrutura de Transporte de Bens e

Pessoas no município, pelo período de 15 anos, estabelecendo diretrizes e apontando

ações necessárias.

A gestão Doria/Covas, no entanto, promoveu um conjunto de retrocessos nas políticas

no campo da mobilidade. Fazendo do aumento dos limites de velocidade para os

automóveis nas Marginais uma bandeira de campanha, o governo do PSDB na cidade de

São Paulo aumentou a quantidade de mortes nessas vias, que vinham experimentando

uma sensível redução na quantidade de acidentes fatais desde 2014. Com apenas um

mês de governo Doria na Prefeitura, logo após o aumento das velocidades autorizado

em janeiro, os acidentes voltaram às Marginais. Dados do GeoSampa mostraram que

houve um aumento de 23% na quantidade de acidentes fatais nas avenidas Marginais

já em 2017. De 2017 para 2018, foi registrado um novo aumento da letalidade, de 12,5%.

A interrupção das políticas de segurança no trânsito ao longo desses anos fez com que

cerca de 300 vidas fossem ceifadas.

A opção “carrocêntrica” do tucanato tem promovido piora na qualidade de vida na cidade.

As faixas exclusivas de ônibus tiveram seus horários de funcionamento reduzidos. O

viaduto Plínio de Queiroz, exclusivo para ônibus desde a gestão Haddad, foi liberado para

carros na gestão Doria, provocando intenso congestionamento e paralisando a circulação

dos coletivos. Onde carros são livres para correr, pedestres, ciclistas, motociclistas e

outros condutores de automóveis transitam com medo, expostos a acidentes violentos e

aos efeitos da poluição atmosférica para a saúde.

O impacto econômico das altas tarifas no transporte público no orçamento do trabalhador

brasileiro é enorme. Em 2018, um levantamento do IBGE apontou que os gastos das

famílias brasileiras com transporte ultrapassaram as despesas com alimentação. A

gestão do PSDB nada fez para reverter esse cenário. Após cinco anos de atrasos e

batalhas judiciais, ajustes do Tribunal de Contas do Município, e um gasto acima dos

R$ 30 bilhões em contratos de emergência, a licitação das linhas de ônibus de São

Paulo levada a cabo por Bruno Covas em 2019 não trouxe nenhuma nova empresa para

a cidade de São Paulo: em 31 dos 32 lotes lançados ao mercado, houve proposta de

apenas uma empresa, sempre a atual operadora. Com prazo de 15 anos de concessão,

o contrato, de R$ 63 bilhões de reais, não previu sequer o aumento da frota, que, ao

contrário, foi reduzida em mais de 250 ônibus, enquanto a população segue sofrendo

com veículos lotados e sucateados.

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