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PROGRAMA DE GOVERNO SP DA GENTE - JILMAR TATTO PREFEITO

Construído de forma democrática – como será meu governo – este texto é fruto de experiência, participação popular, profundo conhecimento da cidade e das necessidades da população.

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RENDA BÁSICA DE CIDADANIA

A Prefeitura de São Paulo tem um importante papel no enfrentamento da pobreza, e

não pode ignorar a insuficiência de renda da população, nem considerar este problema

como de responsabilidade exclusiva do governo federal. Sempre que esteve à frente

da Prefeitura de São Paulo, o PT inovou ao implementar iniciativas como o Programa

de Garantia de Renda Familiar Mínima Municipal, o Renda Mínima e a Busca Ativa, por

meio da Assistência Social, que fez com que as famílias inscritas no Programa Bolsa

Família passassem de 229 mil em 2012 para 490 mil em 2016, no governo Haddad.

Este esforço de inscrição das pessoas no Cadastro Único e no Bolsa Família foram

as metas 1 e 2 do Programa de Metas da gestão Haddad, ambas alcançadas – e

superadas – ainda na primeira metade de sua administração.

A população precisa, sim, ser protegida em sua segurança de renda. Cada cidadã e

cidadão precisa participar das riquezas geradas pela cidade de São Paulo. A existência

de bolsões de miséria no município mais rico do país é inaceitável. No entanto, a

cobertura do Renda Mínima foi drasticamente reduzida pela gestão do PSDB, que

tampouco manteve níveis adequados de busca ativa para atualizar o cadastro das

pessoas que recebem os benefícios.

A cidade de São Paulo deve dar um passo decisivo na direção de uma Renda

Básica de Cidadania, universal e incondicional, paga a todo cidadão residente no

município como um direito de participação na riqueza da cidade. A experiência do

PT com as transferências de renda em âmbito nacional e municipal, alinhada às

discussões sobre as políticas sociais mais modernas internacionalmente, leva-nos a

reafirmar este projeto. São medidas que estão em acordo com o que diz a Lei Federal

10.835, de autoria do então senador Eduardo Suplicy, sancionada por Lula em 2004,

concretizando ainda a proposta que está no PL 620/16, enviado por Fernando Haddad

à Câmara Municipal ao final de seu governo. A redução das desigualdades sociais

e regionais e a eliminação da pobreza, objetivos estabelecidos como fundamentais

pela Constituição Federal de 1988, exigem uma necessária colaboração entre os

diferentes níveis de governo.

É preciso avançar e garantir a permanência de uma política de garantia de renda mais

solidária e com maior cobertura, que desempenhe um papel fundamental na retomada

econômica e social após a pandemia de Covid-19. Recentemente, 3,5 milhões de

paulistanos puderam experimentar de forma temporária, e agora com valor reduzido

por Bolsonaro, o Auxílio Emergencial. Ao final da crise sanitária, a cidade de São

Paulo terá acrescentado às vulnerabilidades que se adensam em diversos territórios

a maior incidência do novo coronavírus, que atinge desigualmente os bolsões de

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