PROGRAMA DE GOVERNO SP DA GENTE - JILMAR TATTO PREFEITO
Construído de forma democrática – como será meu governo – este texto é fruto de experiência, participação popular, profundo conhecimento da cidade e das necessidades da população.
Construído de forma democrática – como será meu governo – este texto é fruto de experiência, participação popular, profundo conhecimento da cidade e das necessidades da população.
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MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E INCLUSÃO DIGITAL
No governo Haddad (2013-2016), a popularização de tecnologias da informação e
comunicação avançou significativamente, alcançando os mais pobres e moradores
das periferias. A Coordenadoria de Conectividade e Convergência Digital (CCCD),
responsável pela área, foi reformulada, com estrutura de cargos próprios. Com ela,
criamos o programa WiFi Livre SP, que levou internet sem fio de alta velocidade para
120 praças e parques da cidade de São Paulo. São Paulo tornou-se a 2ª cidade do país
em oferta de internet em espaços públicos.
Inovamos ainda mais com a rede de laboratórios de fabricação digital Fab Lab Livre SP,
a maior rede “maker” do mundo, com 12 unidades pela capital paulista, a maioria em
áreas de periferia, ofertando acesso a equipamentos avançados, como impressoras
3D e cortadoras e fresadoras a laser, e cursos variados de programação, robótica e
eletrônica, entre outros.
Lançamos também o edital Redes e Ruas, que colocou R$ 6,15 milhões no fomento a
atividades de cultura digital de coletivos da sociedade civil espalhados por espaços
públicos pela cidade. Os Telecentros (centros com computadores conectados à
internet), criados pelo PT em 2001, foram mantidos e o programa deverá completar 20
anos em 2021. A empresa municipal de tecnologia, a Prodam, foi tratada com respeito
e seriedade no nosso governo, que reconhecia seu papel estratégico para a cidade.
João Doria e Bruno Covas fizeram muito pouco. Mantiveram a CCCD e a iniciativa que
tentam colocar como marca do governo é o programa Descomplica SP, que reúne
350 serviços municipais em um único local, fortemente inspirado no “Poupatempo” do
governo estadual. Apesar de ser uma boa ideia, fracassaram ao lançarem, em 4 anos,
somente 9 (nove) unidades.
O WiFi Livre SP não cresceu, pois a proposta original do programa era a internet em
locais abertos, inclusive como forma de garantir o direito à cidade. Os tucanos hoje
contabilizam locais fechados, muitos dos quais já tinham wi-fi, como centros culturais,
bibliotecas e unidades básicas de saúde. Além disso, passaram a exigir o cadastro
dos usuários, retirando um princípio fundamental da proposta de nossa gestão, que
era a proteção dos dados dos cidadãos. Os Fab Labs em nada avançaram, pelo
contrário, houve redução de salário de seus trabalhadores e um corte de 36% em seu
orçamento. Não houve novos editais, como o Redes e Ruas. E mais: telecentros estão
sendo fechados em plena pandemia. Até tentaram uma reformulação dos telecentros,
mudando seu nome para Digilabs, mas parece que a própria administração tucana
desistiu do projeto. A Prodam foi desprestigiada como nunca, enfrentando propostas
de privatização ou encerramento de suas atividades.
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