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a empresa de mente, corpo e alma - Unifap

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A Empresa <strong>de</strong> Corpo, Mente e Alma<br />

conseguimos aumentar nossos volumes <strong>de</strong> vendas e atingir nossas metas.<br />

Estamos fazendo nossa parte. você é que <strong>de</strong>ve cumprir a sua.”<br />

E fim <strong>de</strong> papo.<br />

Qualquer semelhança com os fatos reais não é mera coincidência. Esse<br />

diálogo não é raro. Costuma existir em muitas <strong>empresa</strong>s, principal<strong>mente</strong> entre as<br />

áreas comercial e financeira. O fim do diálogo é muito parecido com esse. Tudo<br />

fica do jeito que estava quando começou, e a <strong>empresa</strong> não cria alternativas que<br />

possam tirá-la do impasse.<br />

Se analisarmos essa conversação po<strong>de</strong>remos extrair alguns pontos muito<br />

comuns nas <strong>empresa</strong>s.<br />

1) Durante todo o tempo o diálogo é embasado em sensações, impressões,<br />

palpites. Não existem informações que funda<strong>mente</strong>m a conversa. O único<br />

dado concreto é o “volume <strong>de</strong> vendas”. Não existem mais informações. Todos<br />

“acham”, ninguém tem certeza. Faltam informações gerenciais que permitam a<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />

2) O gerente financeiro está acuado diante da prepotência do gerente <strong>de</strong> vendas.<br />

Afinal, este consegue atingir suas metas e aquele não po<strong>de</strong> resolver o<br />

problema <strong>de</strong> caixa. Aqui existe outra questão comum nas <strong>empresa</strong>s: o famoso<br />

“faça o seu que eu faço o meu”. Os objetivos principais não são <strong>de</strong>terminados<br />

nem há consenso. Dessa forma, é impossível que todos dirijam seus esforços<br />

no mesmo sentido.<br />

3) Na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operar a preços melhores, o gerente <strong>de</strong> vendas tem<br />

orientado sua equipe para oferecer prazos mais dilatados <strong>de</strong> pagamentos aos<br />

clientes. Isso traz a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos adicionais para que a <strong>empresa</strong><br />

possa financiar seus clientes. À medida que o lucro não consegue cobrir essa<br />

nova necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos, as <strong>empresa</strong>s recorrem aos bancos em busca<br />

<strong>de</strong> auxilio financeiro. Resultado: mais <strong>de</strong>spesas financeiras, menos lucros.<br />

4) O gerente <strong>de</strong> vendas vangloria-se do crescimento das vendas e das metas<br />

atingidas. Ora, aumentar as vendas implica maiores estoques, mais duplicatas<br />

a receber, mais <strong>de</strong>spesas operacionais e portanto mais necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caixa.<br />

o gerente <strong>de</strong> vendas mais atrapalha <strong>de</strong> que ajuda.<br />

5) O gerente financeiro não está munido <strong>de</strong> informações que possam orientar a<br />

ação da área comercial. Não se utiliza do principal instrumento <strong>de</strong> orientação,<br />

que é planejamento financeiro. Com isso não consegue <strong>de</strong>mostrar ao gerente<br />

<strong>de</strong> vendas os impactos causados pela forma <strong>de</strong> trabalho que a <strong>empresa</strong> está<br />

adotando. Na falta <strong>de</strong> informações e projeções os gerentes não conseguem<br />

<strong>de</strong>cidir. Resultado: a <strong>empresa</strong> per<strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> e enfraquece-se diante da<br />

concorrência.<br />

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