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A Empresa <strong>de</strong> Corpo, Mente e Alma<br />
estou querendo dizer que estes recursos não são importantes; apenas não<br />
resolvem. E pior: não mudam os mo<strong>de</strong>los mentais <strong>de</strong> que as pessoas são<br />
recursos e incapazes <strong>de</strong> zelar por seu <strong>de</strong>stino sozinhas. É o mo<strong>de</strong>lo da<br />
<strong>de</strong>pendência, e a <strong>de</strong>pendência é o mo<strong>de</strong>lo mental <strong>de</strong> que “minha segurança,<br />
minha auto-estima e minha liberda<strong>de</strong> estão não mãos <strong>de</strong> outras pessoas”.<br />
Quando as pessoas não conquistam as coisas por competência, apren<strong>de</strong>m<br />
a reivindicar. As <strong>empresa</strong>s, através <strong>de</strong> suas li<strong>de</strong>ranças autoritárias, criam os<br />
eternos insatisfeitos. Quando os lí<strong>de</strong>res se preocupam em <strong>de</strong>masia com os<br />
fatores que eliminam a insatisfação conseguem no máximo impedir que<br />
funcionários <strong>de</strong>smotivados peçam a conta.<br />
“Nem só <strong>de</strong> pão vive o homem!” As pessoas querem mais além <strong>de</strong> pão...e<br />
circo. Querem mostrar sua competência, sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovação, sua<br />
criativida<strong>de</strong>. E, pasme, isso custa menos do que a maioria das <strong>empresa</strong>s gasta<br />
em suas autoritária políticas <strong>de</strong> recursos humanos.<br />
As pessoas querem sentir que contribuem <strong>de</strong> fato, exercem influencia, que<br />
seu trabalho tem significado, é importante. Contraria<strong>mente</strong>, os lí<strong>de</strong>res autoritários<br />
optam por tirar significado do trabalho das pessoas. É como se mandassem o<br />
seguinte recado: “Seu trabalho é simples, qualquer um faz, se você não se<br />
comportar eu coloco outro no lugar”.<br />
As pessoas querem autonomia e participação das <strong>de</strong>cisões que afetam seu<br />
trabalho. Não querem atingir objetivos que não sejam seus. Querem atingir os<br />
próprios objetivos.<br />
As pessoas querem informações a respeito <strong>de</strong> seu esforço e <strong>de</strong> seu<br />
<strong>de</strong>sempenho. Não estão em busca so<strong>mente</strong> <strong>de</strong> elogios, mas <strong>de</strong> criticas<br />
construtivas. querem Saber se estão acertando ou errando. Gostam <strong>de</strong> acertar,<br />
assim como gostam <strong>de</strong> ter sua auto-estima elevada.<br />
As pessoas gostam <strong>de</strong> fazer parte <strong>de</strong> um time, principal<strong>mente</strong> quando se<br />
sentem jogadores imprescindíveis <strong>de</strong>sse time. Gostam do trabalho <strong>de</strong> equipe, da<br />
socialida<strong>de</strong>, da amiza<strong>de</strong> e do divertimento.<br />
As pessoas plenas encontram satisfação naquilo que outros consi<strong>de</strong>ram<br />
obrigação. Elas não se sentem obrigadas; elas querem.<br />
Os lí<strong>de</strong>res não motivam seus colaboradores, apenas possuem condições<br />
<strong>de</strong> criar o ambiente apropriado para que as motivações aflorem e para que as<br />
necessida<strong>de</strong>s individuais possam ser compatibilizadas com as necessida<strong>de</strong>s da<br />
<strong>empresa</strong>. Mais do que isso, o lí<strong>de</strong>r po<strong>de</strong> fazer a escolha entre mecanismos <strong>de</strong><br />
motivação que estimulem o surgimento <strong>de</strong> comportamentos passivos, submissos<br />
e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes ou que estimulem o surgimento <strong>de</strong> comportamentos maduros e<br />
contributivos.<br />
O trabalho nos foi dado por Deus como elemento essencial <strong>de</strong> nossa<br />
natureza. Uma existência sem trabalho é contrária à or<strong>de</strong>m divina e humana.<br />
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