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A Empresa <strong>de</strong> Corpo, Mente e Alma<br />
O(s) diferencial(is) competitivo(s) é uma das mais importantes <strong>de</strong>cisões<br />
estratégicas <strong>de</strong> uma <strong>empresa</strong>. Para que funcione, <strong>de</strong>ve ser assimilada pelo <strong>corpo</strong>,<br />
isto é, a estrutura da <strong>empresa</strong> <strong>de</strong>ve dar conta <strong>de</strong> fazê-la acontecer <strong>de</strong> fato.<br />
Existem alguns erros muito comuns com relação às <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> negócios<br />
e diferenciais competitivos:<br />
1) Definir o negócio com limitações e <strong>de</strong>formações.<br />
A <strong>de</strong>finição é estreita e limitada a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar alternativas <strong>de</strong> produtos,<br />
serviços e diferenciais competitivos ou é por <strong>de</strong>mais ampla e acaba agregando<br />
produtos e serviços diversos, dispersando e confundindo o cliente. A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
negócio em estado bruto é científica, pois parte <strong>de</strong> informações dos ambientes e<br />
dos cenários, mas também é artística quando lembra um trabalho <strong>de</strong> escultura. É<br />
como a famosa teoria <strong>de</strong> Michelangelo: a estátua já esta contida na pedra; o<br />
trabalho do escultor é tirar tudo o que não for estátua. O mesmo vale para<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> negócio, e o foco contribui muito nesse trabalho <strong>de</strong> escultor.<br />
Para muitas <strong>empresa</strong>s, competir significa imitar os concorrentes,<br />
principal<strong>mente</strong> os primeiros do ranking. A imitação <strong>de</strong>nota que não se tem<br />
nenhum diferencial. Cada <strong>empresa</strong> é única, com sua cultura própria, seu conjunto<br />
<strong>de</strong> crenças e valores. Portanto, cada <strong>empresa</strong> é capaz <strong>de</strong> atuar no mercado <strong>de</strong><br />
forma diferente.<br />
2) Não conseguir sustentar o diferencial competitivo.<br />
Trata-se <strong>de</strong> prometer algo que se torne difícil <strong>de</strong> viabilizar. É comum oferecer<br />
benefícios e vantagens aos clientes difíceis <strong>de</strong> ser mantido caso a <strong>empresa</strong><br />
cresça.<br />
3) Esquecer os negócios e os diferenciais competitivos em troca <strong>de</strong><br />
oportunida<strong>de</strong>s circunstanciais.<br />
É muito comum na <strong>empresa</strong> <strong>corpo</strong> ouvir o canto da sereia e esquecer o foco.<br />
Tal dispersão, embora possa trazer resultados no curto prazo, é geral<strong>mente</strong><br />
<strong>de</strong>sastrosa para a <strong>empresa</strong> no médio e no longo prazo. Per<strong>de</strong>r o foco po<strong>de</strong> custar<br />
o empreendimento.<br />
4) Não ter o diferencial competitivo apoiado pelos funcionários.<br />
Aqui entramos nas limitações da <strong>mente</strong>. A <strong>mente</strong> é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir conceitos<br />
grandiosos <strong>de</strong> negócios e <strong>de</strong> diferenciais competitivos, mas não é capaz <strong>de</strong><br />
conseguir o apoio <strong>de</strong> uma equipe. Essa é a função da <strong>alma</strong>. Muitas idéias geniais<br />
fracassam por falta <strong>de</strong> cumplicida<strong>de</strong>.<br />
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