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2 - Secretaria Municipal de Educação - ce

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VOLUME 1<br />

carreira e <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> exercício e valorização do magistério<br />

e dos <strong>de</strong>mais profissionais da educação e a ofere<strong>ce</strong>rem<br />

os recursos e apoios que <strong>de</strong>mandam as escolas e seus profissionais<br />

para melhorar a sua atuação;<br />

II – as escolas a uma apreciação mais ampla das oportunida<strong>de</strong>s<br />

educativas por elas oferecidas aos educandos, reforçando<br />

a sua responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propiciar renovadas oportunida<strong>de</strong>s<br />

e in<strong>ce</strong>ntivos aos que <strong>de</strong>las mais ne<strong>ce</strong>ssitem.<br />

Em conformida<strong>de</strong> com a Resolução nº 7/2010 citada, os indicativos contidos<br />

em seu âmbito prevale<strong>ce</strong>m na compreensão do pro<strong>ce</strong>sso avaliativo<br />

estabelecido pelo Sistema <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Fortaleza e, cabe a<br />

este, ainda, estabele<strong>ce</strong>r suas diretrizes e normas para a organização e funcionamento<br />

da avaliação da aprendizagem no âmbito da sua re<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolas.<br />

Na Resolução nº 001/2009, do Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong><br />

Fortaleza, que trata do ensino fundamental, em seu artigo 5º, está explícito<br />

que o objetivo da formação básica do cidadão é o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, com o pleno domínio da leitura, da escrita<br />

e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema<br />

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta<br />

a socieda<strong>de</strong>; o <strong>de</strong>senvolvimento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem, a<br />

aquisição <strong>de</strong> conhecimentos e habilida<strong>de</strong>s e a formação <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s e<br />

valores; fortalecimento dos vínculos da família, os laços <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />

humana e <strong>de</strong> tolerância recíproca na vida social. É preciso consi<strong>de</strong>rar, no<br />

entanto, o <strong>de</strong>senvolvimento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r como primordial<br />

para a formação <strong>de</strong>sse cidadão, pois o ato <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong> que vive em constante mudança torna-se imperativo. Os estudantes<br />

gostam <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, sendo assim, a ênfase não <strong>de</strong>ve ser dada ao<br />

ensino, mas à aprendizagem.<br />

O capítulo III da referida Resolução, no que trata do pro<strong>ce</strong>sso <strong>de</strong> avaliação,<br />

<strong>de</strong>ixa claro que esta é um “instrumento da aprendizagem”, e que realimenta<br />

todo o pro<strong>ce</strong>sso <strong>de</strong> planejamento do ensino, “(...) tendo, pois a função <strong>de</strong> diagnosticar,<br />

acompanhar e possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento do estudante.”<br />

Essa perspectiva <strong>de</strong> avaliação só se reconhe<strong>ce</strong> como parte imprescindível<br />

do currículo escolar se ela estiver contida no seu sentido amplo nas<br />

diretrizes curriculares ou, no seu sentido específico, no pro<strong>ce</strong>sso <strong>de</strong> avaliação<br />

que se realiza no seio da escola pautado na sua proposta pedagógica.<br />

No âmbito da escola pública municipal <strong>de</strong> Fortaleza, faz-se ne<strong>ce</strong>ssário<br />

<strong>de</strong>terminar pro<strong>ce</strong>dimentos que favoreçam a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do pro<strong>ce</strong>sso<br />

avaliativo que aconte<strong>ce</strong> <strong>de</strong> forma diversa, quando se consi<strong>de</strong>ra as<br />

especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada segmento do ensino fundamental.<br />

4.9.1 Avaliação do ensino e da aprendizagem para<br />

o ensino fundamental<br />

Tomando como base o sentido e o propósito da avaliação ora evi<strong>de</strong>nciados,<br />

este documento apresenta-se abrangendo três aspectos básicos:<br />

finalida<strong>de</strong>s, princípios e pro<strong>ce</strong>dimentos metodológicos operacionais.<br />

As finalida<strong>de</strong>s e princípios dizem respeito à fundamentação teórica<br />

subja<strong>ce</strong>nte à práxis da avaliação. Os pro<strong>ce</strong>dimentos metodológicos operacionais<br />

referem-se ao “fazer” e à sua organização nas unida<strong>de</strong>s escolares.<br />

a) Finalida<strong>de</strong>s<br />

* A avaliação é um instrumento a serviço da aprendizagem, realimentando<br />

todo o pro<strong>ce</strong>sso <strong>de</strong> planejamento do ensino, tendo, pois, a<br />

função formativa (diagnóstica e pro<strong>ce</strong>ssual), participativa e somativa, a<br />

fim <strong>de</strong> acompanhar e possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento das potencialida<strong>de</strong>s<br />

do estudante;<br />

* a avaliação servirá como referência à análise das propostas pedagógicas,<br />

realizando-se como acompanhamento contínuo e sistemático dos<br />

objetivos <strong>de</strong>finidos em cada segmento <strong>de</strong> ensino, disciplina ou área <strong>de</strong><br />

conhecimento; e<br />

* a obtenção <strong>de</strong> informações da aprendizagem do estudante dar-se-á<br />

pela adoção <strong>de</strong> formas diferentes e instrumentos <strong>de</strong> avaliação, que contemplem<br />

as especificida<strong>de</strong>s das áreas do conhecimento.<br />

b) Princípios 81<br />

* Investigação – a escola como locus <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>ve estimular e<br />

garantir a busca e a compreensão dos pro<strong>ce</strong>ssos envolvidos nas relações<br />

<strong>de</strong> ensino e aprendizagem;<br />

* provisorieda<strong>de</strong> – a dinâmica do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ensinar e do<br />

apren<strong>de</strong>r implica que a escola <strong>de</strong>ve estar aberta e atenta à dinâmica do<br />

pro<strong>ce</strong>sso ensino aprendizagem; e<br />

* complementarida<strong>de</strong> – as su<strong>ce</strong>ssivas e gradativas provocações<br />

ocorridas na dinâmica do pro<strong>ce</strong>sso ensino aprendizagem são condições básicas<br />

para acompanhamento da trajetória da ação e do pensamento do estudante,<br />

a fim <strong>de</strong> complementar as hipóteses sobre o seu <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

c) Pro<strong>ce</strong>dimentos metodológico-operacionais<br />

* Para efeito <strong>de</strong> organização e registro do <strong>de</strong>sempenho escolar do<br />

estudante, o ano letivo será dividido em quatro etapas;<br />

* o registro do <strong>de</strong>sempenho do estudante do 1º (primeiro) e 2º (segun-<br />

81<br />

Adaptação <strong>de</strong> HOFFMAN, J. M. L. Avaliação Mediadora. Porto<br />

Alegre: Ed. Mediação, 1997.<br />

4. EIXOS REFERENCIAIS DO CURRÍCULO<br />

128 | PREFEITURA DE FORTALEZA 129 | SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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