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2 - Secretaria Municipal de Educação - ce

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VOLUME 1<br />

diferenciam-se daquelas realizadas na sala <strong>de</strong> aula comum,<br />

não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento<br />

complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com<br />

vistas à autonomia e in<strong>de</strong>pendência na escola e fora <strong>de</strong>la.<br />

(BRASIL, 2008, p. 16).<br />

Quanto à formação <strong>de</strong> professores, ainda em 2007, foi ofertado pelo<br />

MEC/SEESP/UFC o primeiro curso <strong>de</strong> aperfeiçoamento em AEE para professores<br />

<strong>de</strong> escolas públicas municipais em vários estados brasileiros.<br />

Fortaleza, um dos municípios-polo, <strong>ce</strong>rtificou 17 professores das salas<br />

<strong>de</strong> apoio pedagógico. Em 2008, com a ne<strong>ce</strong>ssida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disseminar os conhecimentos<br />

teórico-práticos sobre o AEE com os <strong>de</strong>mais professores da<br />

educação especial da re<strong>de</strong> municipal, a <strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> Educação promoveu<br />

uma formação em serviço <strong>de</strong> modo presencial para 68 professores.<br />

Essa formação foi realizada por professores articuladores da re<strong>de</strong> municipal<br />

<strong>de</strong> Fortaleza, que estavam participando do curso promovido pelo<br />

MEC/SEESP/UFC. Teve como objetivo redimensionar as funções <strong>de</strong>ste<br />

profissional no atendimento ao estudante público-alvo da educação especial,<br />

que passou a ser atendido exclusivamente nas salas <strong>de</strong> recursos<br />

multifuncionais-SRM, como orienta a PNEE. Nesse ano, também foi dada<br />

continuida<strong>de</strong> à Formação Nacional para Professores em Atendimento<br />

Educacional Especializado, em nível <strong>de</strong> aperfeiçoamento promovido,<br />

pelo MEC/SEESP/UFC, sendo contemplados seis professores da re<strong>de</strong> municipal<br />

<strong>de</strong> Fortaleza.<br />

Em 2010, o curso <strong>de</strong> formação em AEE promovido pelo MEC/SEESP/<br />

UFC passou a ser <strong>de</strong> especialização, com a participação <strong>de</strong> 125 professores-cursistas<br />

das salas <strong>de</strong> recursos multifuncionais <strong>de</strong> Fortaleza, distribuídos<br />

em seis turmas.<br />

Consoante o documento da Política Nacional, a <strong>Secretaria</strong> orienta os<br />

sistemas <strong>de</strong> ensino com vistas a garantir os plenos direitos dos estudantes<br />

matriculados em sua re<strong>de</strong> municipal, ofere<strong>ce</strong>ndo, quando ne<strong>ce</strong>ssário, o<br />

atendimento educacional especializado. Atualmente a re<strong>de</strong> dispõe <strong>de</strong><br />

70 salas <strong>de</strong> recursos multifuncionais no espaço da escola on<strong>de</strong> o estudante<br />

está matriculado. O atendimento é realizado no turno inverso ao<br />

da sala <strong>de</strong> aula comum, em todos os níveis e modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino. O<br />

Município mantém ainda par<strong>ce</strong>rias com instituições especializadas mediante<br />

convênios para <strong>ce</strong>ssão <strong>de</strong> professores. Para isso orienta que essas<br />

instituições ofereçam o atendimento educacional especializado <strong>de</strong> modo<br />

complementar ao da sala <strong>de</strong> aula comum.<br />

4.6.3 Articulação com a Política Nacional <strong>de</strong><br />

Educação Especial<br />

A educação especial no Município <strong>de</strong> Fortaleza segue as diretrizes<br />

da Política Nacional <strong>de</strong> Educação Especial na perspectiva da educação<br />

inclusiva (2008), que tem como finalida<strong>de</strong> assegurar a inclusão escolar<br />

<strong>de</strong> estudantes com <strong>de</strong>ficiência, transtornos globais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e altas habilida<strong>de</strong>s/superdotação, orientando os sistemas <strong>de</strong> ensino a<br />

promoverem respostas às ne<strong>ce</strong>ssida<strong>de</strong>s educacionais especiais, por intermédio<br />

<strong>de</strong> atendimento educacional especializado. Esse atendimento é<br />

compreendido como complementar e/ou suplementar ao ensino regular,<br />

possibilitando aos estudantes incluídos o a<strong>ce</strong>sso ao currículo comum. O<br />

documento orienta no sentido <strong>de</strong> que<br />

(...) os sistemas <strong>de</strong> ensino para garantir: a<strong>ce</strong>sso ao ensino<br />

regular, com participação, aprendizagem e continuida<strong>de</strong> nos<br />

níveis mais elevados do ensino; transversalida<strong>de</strong> da modalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> educação especial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a educação infantil até a<br />

educação superior; oferta do atendimento educacional especializado;<br />

formação <strong>de</strong> professores para o atendimento educacional<br />

especializado e <strong>de</strong>mais profissionais da educação para<br />

a inclusão; participação da família e da comunida<strong>de</strong>; a<strong>ce</strong>ssibilida<strong>de</strong><br />

arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas<br />

comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação<br />

das políticas públicas. (BRASIL, 2008, p.14)66.<br />

As salas <strong>de</strong> recursos multifuncionais apresentam-se como um espaço que<br />

ofere<strong>ce</strong> o atendimento educacional especializado – AEE, cujo objetivo é<br />

“(...) i<strong>de</strong>ntificar, elaborar, e organizar recursos pedagógicos e <strong>de</strong> a<strong>ce</strong>ssibilida<strong>de</strong>,<br />

que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes,<br />

consi<strong>de</strong>rando suas ne<strong>ce</strong>ssida<strong>de</strong>s específicas.” (BRASIL, 2008, p. 10).<br />

O AEE <strong>de</strong>ve ser ofertado em todas as etapas e modalida<strong>de</strong>s da educação<br />

básica. É organizado para suprir as ne<strong>ce</strong>ssida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> a<strong>ce</strong>sso ao conhecimento<br />

e à participação dos estudantes com <strong>de</strong>ficiência, transtorno<br />

global <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e altas habilida<strong>de</strong>s/superdotação nas escolas<br />

comuns. Constitui oferta obrigatória dos sistemas <strong>de</strong> ensino.<br />

Este serviço é oferecido, preferencialmente, na escola comum, no<br />

contraturno da sala <strong>de</strong> aula. Caso não haja esse atendimento na escola<br />

66<br />

BRASIL. Política Nacional <strong>de</strong> Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.<br />

Revista da Educação Especial: Inclusão (Edição Especial), Brasília, v. 4, n. 1, Janeiro/<br />

Junho 2008.<br />

4. EIXOS REFERENCIAIS DO CURRÍCULO<br />

92 | PREFEITURA DE FORTALEZA 93 | SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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