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2 - Secretaria Municipal de Educação - ce

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VOLUME 1<br />

anualmente e pressupõe a revisão <strong>de</strong> objetivos e metas <strong>de</strong>limitados nos<br />

indicadores compatíveis com a missão da escola.<br />

A avaliação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s da educação básica é realizada por órgãos externos<br />

à escola e ao sistema educacional, englobando os resultados da<br />

avaliação institucional. Tem como finalida<strong>de</strong> sinalizar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

funcionamento da unida<strong>de</strong> escolar. Exemplo disso são o Sistema <strong>de</strong> Avaliação<br />

da Educação Básica (SAEB) – MEC e o Sistema Permanente <strong>de</strong><br />

Avaliação Educacional do Ceará (SPAECE), <strong>de</strong>ntre outros19.<br />

Sugere-se a<strong>de</strong>quar-se às peculiarida<strong>de</strong>s da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Fortaleza,<br />

fazendo-se também uma releitura do pro<strong>ce</strong>sso <strong>de</strong> avaliação no Município,<br />

ressaltando <strong>de</strong> fato o que ocorre e como o(a) professor(a) po<strong>de</strong>rá<br />

efetivar a avaliação com qualida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rando-se todos os reais fatores<br />

intervenientes e o que falta para que ela realmente ocorra.<br />

A avaliação, nesse caso, é um instrumento da aprendizagem, que realimenta<br />

todo o planejamento do ensino, pois tem como função diagnosticar,<br />

acompanhar e possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento do educando. É<br />

um motor contínuo <strong>de</strong> caráter diagnóstico, formativo e cumulativo do<br />

<strong>de</strong>sempenho acadêmico do estudante, consi<strong>de</strong>rando os aspectos quantitativos<br />

e qualitativos. Desta forma, ela possibilita tanto a a<strong>ce</strong>leração <strong>de</strong><br />

estudos quanto o avanço, haja vista o aproveitamento <strong>de</strong> estudos concluídos<br />

com êxito.<br />

Finalmente, é ne<strong>ce</strong>ssário acompanhar a evolução tecnológica e científica<br />

<strong>de</strong> seu tempo. A escola não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar isto sob pena <strong>de</strong><br />

se tornar obsoleta e não cumprir a sua função social <strong>de</strong> formar sujeitos<br />

preparados para pensar e enfrentar as mudanças produzidas por essa socieda<strong>de</strong>.<br />

Por isso, os laboratórios <strong>de</strong> informática educativa implantados<br />

nas unida<strong>de</strong>s escolares da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Fortaleza caracterizam-se<br />

como espaços <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula diferenciados, que possibilitam o a<strong>ce</strong>sso<br />

a novas formas <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, ensinar e <strong>de</strong>senvolver o currículo. Eles são<br />

compreendidos como ambientes <strong>de</strong> aprendizagem, sendo mais uma ferramenta<br />

<strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

A seguir serão apresentados e discutidos os eixos consi<strong>de</strong>rados relevantes<br />

para fundamentar (referenciar), orientar todas as áreas das diretrizes<br />

curriculares para a educação no Sistema Público <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />

Fortaleza, <strong>de</strong> forma a também contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

conhecimentos mais articulados, bem como habilida<strong>de</strong>s, valores e atitu<strong>de</strong>s<br />

cidadãs.<br />

4.1 Educação integral intercultural: avançar na<br />

conquista da qualida<strong>de</strong> social para a escola pública <strong>de</strong><br />

Fortaleza<br />

Ninguém escapa da educação. Em casa, na igreja ou na escola,<br />

<strong>de</strong> um modo ou <strong>de</strong> muitos, todos nós envolvemos pedaços<br />

da nossa vida com ela – para apren<strong>de</strong>r, para ensinar, para<br />

apren<strong>de</strong>r e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para<br />

conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.<br />

Carlos Rodrigues Brandão 20<br />

A socieda<strong>de</strong> brasileira protagoniza diversos movimentos em torno do<br />

direito à educação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> socialmente referenciada, que atenda<br />

às ne<strong>ce</strong>ssida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação integral das crianças, adoles<strong>ce</strong>ntes e jovens,<br />

garantindo o direito <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal. Isso<br />

trouxe novos e gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios para a agenda pública do País nas três<br />

esferas do Governo, apontando para o planejamento <strong>de</strong> ações estratégicas<br />

que vislumbrem perspectivas. Cabe, portanto, ao gestor público<br />

con<strong>ce</strong><strong>de</strong>r condições objetivas – sobretudo <strong>de</strong> tempo, espaço, formação<br />

<strong>de</strong> profissionais e <strong>de</strong> recursos – que possibilitem ao estudante da escola<br />

pública ampliar sua per<strong>ce</strong>pção sobre si mesmo a respeito do mundo,<br />

<strong>de</strong>senvolvendo o próprio potencial e a singularida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong> uma<br />

educação emancipadora.<br />

O con<strong>ce</strong>ito <strong>de</strong> formação integral é polissêmico e, ao longo do tempo<br />

e da história, assumiu diferentes conotações, fruto das condições concretas<br />

em que foi produzido e das diferentes con<strong>ce</strong>pções <strong>de</strong> mundo, homem,<br />

saber e ciência que o embasaram. A fim <strong>de</strong> explicitar o significado<br />

atribuído a este con<strong>ce</strong>ito nestas diretrizes, recorre-se a Guará (2006) 21 ,<br />

quando evi<strong>de</strong>ncia três principais a<strong>ce</strong>pções para o termo em pauta:<br />

* educação integral como formação integral;<br />

* educação integral como articulação <strong>de</strong> saberes baseada em projetos<br />

integradores; e<br />

* educação integral na perspectiva do tempo integral – ampliação do<br />

tempo <strong>de</strong> permanência do estudante na escola.<br />

A idéia <strong>de</strong> educação integral que se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> está associada à multidimensionalida<strong>de</strong><br />

e à historicida<strong>de</strong> do ser humano, englobando o corpó-<br />

4. EIXOS REFERENCIAIS DO CURRÍCULO<br />

19<br />

Estão previstos o <strong>de</strong>senvolvimento e a implantação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> avaliação municipal,<br />

<strong>de</strong> forma a assegurar a elevação progressiva <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho no sistema <strong>de</strong> ensino.<br />

20<br />

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1985.<br />

21<br />

GUARÁ, Isa Maria F. Rosa. É imprescindível educar integralmente. Ca<strong>de</strong>rnos CENPEC,<br />

n. 2, 2006. p. 15-24.<br />

46 | PREFEITURA DE FORTALEZA 47 | SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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