Figura 2 – Tema „A‟ <strong>de</strong> Garota <strong>de</strong> Ipanema, em Si bemol Maior, presente ma peça Jobimniana.Outro exemplo <strong>de</strong> procedimento que po<strong>de</strong> se enquadrar nas <strong>de</strong>finições apontadasanteriormente está presente em sua Aquarela <strong>de</strong> Sambas, em que ele faz umaornamentação melódica <strong>de</strong> um trecho da melodia <strong>de</strong> Na Baixa do Sapateiro, <strong>de</strong> AryBarroso. Na figura 3, temos o fragmento utilizado do tema original 51 .Figura 3 – fragmento <strong>de</strong> „Na Baixa do Sapateiro‟Aqui <strong>Pereira</strong> amplia a métrica, mudando <strong>de</strong> 2/4 para 4/4 e ornamenta a melodia,configurando-se como uma mistura dos primeiro e do terceiro tipos <strong>de</strong> variação, casotambém previsto por Zamacois. (figura 4)51 Retirado do livro 201 Sucessos Musicais Escolhidos, com copyright © 1943 by Irmãos Vitale –Editores.40
Figura 4 – fragmento <strong>de</strong> „Aquarela <strong>de</strong> Sambas‟ on<strong>de</strong> aparece o tema <strong>de</strong> „Na Baixa do Sapateiro‟em forma <strong>de</strong> variação melódica e com ampliação.4 – BorrowingImportante observar que num longo artigo sobre o verbete Variation, assinadopor Elaine Sisman no New Grove Dictionary, aparece em sua <strong>de</strong>finição um novoconceito, o <strong>de</strong> “Borrowing” <strong>ou</strong> “Empréstimo”. Variação é:(…) a form f<strong>ou</strong>n<strong>de</strong>d on repetition, and as such an <strong>ou</strong>tgrowth of afundamental musical and rhetorical principle, in which a discrete theme isrepeated several or many times with vari<strong>ou</strong>s modifications. (…) If instead ofsuccessive repetitions the variations recur singly or in gr<strong>ou</strong>ps afterintervening material (e. g. episo<strong>de</strong>s, another theme and its own variations, aB section), the result may be termed „hybrid‟ variations. Sets of variationsmay be freestanding, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt pieces, most often for solo keyboard butalso for orchestra and chamber combinations, or they may be movements ina larger work such as a symphony, piano sonata or string quartet. They maybased on a „borrowed‟ theme – a popular or otherwise well-known melody orharmonic scheme. (p.244) 5252 “Variation”: (…) uma forma baseada na repetição, e, como tal, conseqüência <strong>de</strong> um princípiofundamental musical e retórico, no qual um tema é repetido várias vezes, com diversas modificações. (...)Se, ao invés <strong>de</strong> repetições sucessivas, a variação retornar individualmente <strong>ou</strong> em grupos, após ummaterial original (por exemplo, episódios, <strong>ou</strong>tro tema e suas próprias variações, uma secção B), oresultado po<strong>de</strong> ser chamado <strong>de</strong> "variações híbridas". Conjuntos <strong>de</strong> variações po<strong>de</strong>m ser peças autônomas,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, sendo na maioria das vezes para teclados, mas também para orquestra e conjuntos <strong>de</strong>câmara, <strong>ou</strong> po<strong>de</strong>m ser movimentos em uma peça maior, como uma sinfonia, sonata para piano <strong>ou</strong> quarteto<strong>de</strong> cordas. Elas po<strong>de</strong>m ser baseadas em um tema “emprestado” - uma melodia popular <strong>ou</strong> muitoconhecida <strong>ou</strong> uma progressão harmônica - (Tradução nossa).41
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