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Confecção:<br />
Faz-se um ensopado <strong>de</strong> borrego. A carne, <strong>de</strong>vidamente partida vai a cozinhar com o azeite, o alho<br />
e o louro em tacho amplo (precisa <strong>de</strong> espaço para trabalhar à vonta<strong>de</strong>). Tudo em cru.<br />
Ao primeiro quarto <strong>de</strong> hora <strong>de</strong>ita-se água, é <strong>de</strong>licado, mais ou menos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carne.<br />
Escuma-se exaustivamente. Esta é a operação mais melindrosa, <strong>de</strong>ve-se utilizar um instrumento<br />
próprio. Quanto mais gorda for a carne mais precisa <strong>de</strong> escumar. Se estiver, à partida, muito bem<br />
limpa, terá menos espuma. Retira-se o louro.<br />
Deixa-se ferver bem em lume menos forte mas durante algum tempo. Ao mesmo tempo mas<br />
separadamente preparam-se as ervilhas. Pica-se as cebolas e os coentros e faz-se um refogado<br />
ligeiro com o azeite. Deitam-se a seguir as ervilhas. A partir daqui só se mexe no tacho pelas<br />
pegas. Vira-se quando há suspeita <strong>de</strong> pegar. Ao quarto <strong>de</strong> hora, junta-se caldo do ensopado, dois<br />
a três <strong>de</strong>cilitros, mais um pouco se se vir que é pouco. Quando estão bem avançadas adiciona-se o<br />
açúcar, o sal, a pimenta e a tal malagueta.<br />
Depois <strong>de</strong> prontas, misturam-se com a carne. Se necessário aquece-se o conjunto e serve-se bem<br />
quente.<br />
Maria <strong>de</strong> Fátima Can<strong>de</strong>ias Galhardo <strong>de</strong> Almeida Almodôvar – Beja<br />
3º CONCURSO 2006<br />
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