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RISCO E FUTURO DA

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A audiência pública e o julgamento das queimadas nos canaviais<br />

quadro: (i) 18 defenderam a proibição gradual (A) 5 ; (ii) 4 defenderam a manutenção<br />

indefinida/ não proibição das queimadas (D) 6 ; e (iii) 3 defendem a<br />

proibição, sem se posicionar se seria de forma imediata ou gradual (E) 7 .<br />

A maioria dos especialistas da audiência pública sustentou a proibição<br />

gradual, de modo que parece interessante nos reportar a, pelo menos, um<br />

ou alguns dos especialistas representativos de cada uma dessas teses a seguir.<br />

Escolhemos algumas falas que consideramos representativas de tais posições<br />

em uma espécie de metonímia das correntes na audiência pública. Vejamos.<br />

Em defesa da proibição gradual da queimada ou da substituição progressiva<br />

do fogo pelas máquinas, destaca-se a fala da especialista Dra. Márcia<br />

Azanha Ferraz Dias de Moraes, representante e professora da Escola Superior<br />

de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo Esalq/USP. A<br />

professora foi a única mencionada expressamente no acórdão do STF, mais<br />

precisamente, no voto do relator, ministro Luiz Fux, razão pela qual se destacou<br />

a sua fala para posterior contraste dos argumentos da deliberação do STF.<br />

A especialista buscou trazer uma análise da balança entre a melhoria<br />

ambiental decorrente da proibição da queima e o impacto negativo na geração<br />

de emprego. Em um primeiro momento, questiona a dimensão das restrições<br />

do mercado externo com relação às importações do etanol, sob o fundamento<br />

do impacto socioambiental das queimadas. Entende que são em parte<br />

legítimas e funcionam como barreiras comerciais às exportações brasileiras.<br />

397<br />

5. Adriana Coli Pedreira (Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio De Janeiro Ltda – Coagro), Ismael<br />

Perina Junior (Orplana), Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes (Esalq/USP), Rodrigo Fernando Maule (Ascana),<br />

Paulo Sérgio Leal (Feplana), Elimara Aparecida Assad Sallum (União da Agroindústria Canavieira do<br />

Estado de São Paulo – Unica), Zilmar José de Souza (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São<br />

Paulo – Unica), Tânia Maria do Amaral Dinkhuysen (Federação da Agricultura do Paraná – Faep e Sindicato da<br />

Indústria do Açúcar no Estado do Paraná – Siapar), Paulo Junqueira (Confederação Nacional de Agricultura –<br />

CNA), Antônio Cândido de Azevedo Sodré Filho (Assomogi), Jadir Silva de Oliveira (Associação das Indústrias<br />

Sucroenergéticas do Estado de Minas Gerais), Gérson Cameiro Leão (Sinadaçúcar), André Luiz Baptista Lins<br />

Rocha (Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estadode Goiás – Sifaeg – e Sindicato da Indústria<br />

de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás – Sifaçúcar), Paulo Henrique Côrrea (Vereador do Município<br />

de Barretos), Hélio Gurgel (Abema), Carlos Eduardo Chaves Silva (Contag), Antônio Lucas Filho (Contag),<br />

Renato Augusto Pontes Cunha (presidente do Sindaçúcar)<br />

6. Alexandre Araújo de Morais Andrade Lima (Engenheiro Agrônomo da União Nordestina dos Produtores de<br />

Cana – UFRPE), Gylvan Meira Filho (Instituto de Estudos Avançados – IEA – e Instituto Tecnológico Vale –<br />

ITV), e Djalma Euzébio Simões Neto (Sindaçúcar), Noel Montenegro Loureiro (Federação da Agricultura de<br />

Alagoas – Faeal).<br />

7. Moisés Savian (Gerente de Políticas Agroambientais do Ministério do Meio Ambiente), Robert Michael<br />

Boddey (Embrapa), Simone Oliveira Teixeira (Ministério Público do Trabalho – MPT).

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