For Export SEM TABUS com qualida<strong>de</strong> e inovação Gim nacional com botânicos da Mata Atlântica, aguar<strong>de</strong>nte sofisticada à base <strong>de</strong> mandioca, vodca brasileira premiada no exterior, absintos nacionais e até em versão ice, pisco brasileiro especial... Em um mercado em que os apreciadores são ávidos pela inovação, mas inovação com muita qualida<strong>de</strong>, ter produtos diferenciadíssimos na carta não só po<strong>de</strong> encantar como também surpreen<strong>de</strong>r e aquecer inclusive as vendas em bares, bistrôs, hotéis e restaurantes, principalmente pelo por um dos fatores mais importantes em um pedido: o querer experimentar. Além disso, em tempos <strong>de</strong> dólar instável e alto, o que interfere diretamente no preço dos importados, <strong>de</strong> redução no consumo <strong>de</strong>vido à instabilida<strong>de</strong> econômica, e em que a gastronomia cada vez mais consolida o apreço pelos produtos nacionais e regionais, a aposta na inovação brasileira é uma ótima saída para empreen<strong>de</strong>dores e profissionais <strong>de</strong> A&B apostarem na criativida<strong>de</strong> e em produtos brasileiros <strong>de</strong> reconhecida qualida<strong>de</strong>. Mesmo há pouco tempo no mercado, um gim nacional vem conquistando profissionais da área <strong>de</strong> mixologia e apreciadores por todo o Brasil, mas um dos principais mercados gastronômicos mundiais, a capital paulista. E a bebida, mesmo fabricada em pequenos lotes, já se faz presente na carta <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 40 empreendimentos. Fruto <strong>de</strong> tradição holan<strong>de</strong>sa e brasileira em <strong>de</strong>stilados, muita pesquisa e inovação, e excelente para coquetelaria, o gim artesanal brasileiro Virga é o primeiro a levar pequenas doses <strong>de</strong> cachaça na sua composição, diferenciando na questão sabor e também aromas. “Um dos diferenciais do Virga é a <strong>de</strong>stilação em alambique <strong>de</strong> cobre utilizado para fazer cachaça. O uso <strong>de</strong>sse alambique <strong>de</strong> cobre para o Virga é não só uma homenagem à nossa bebida nacional, cachaça, mas também é para trazer as melhores características <strong>de</strong> excelência <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>stilado para o nosso gim. As doses <strong>de</strong> cachaça <strong>de</strong> alambique na composição que utilizamos também trazem um diferencial sensorial, pois a <strong>maio</strong>ria dos gins mundiais são elaborados apenas com álcool neutro, que também está presente em nosso gim. Mas prevalece essa pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> álcool não neutro que tem aromas primários, bem diferente do etanol, oriundos também da matéria- -prima que é a cana-<strong>de</strong>-açúcar”, <strong>de</strong>talha Felipe Jannuzzi, sócio-proprietário e produtor do Virga. São quatro os responsáveis por essa bebida inovadora: o holandês Joscha Niemann, e os amigos brasileiros Gabriel Foltran, João Lucas Leme e Felipe Jannuzzi. “O projeto começou realmente há cerca <strong>de</strong> um ano em meio, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> muito tempo <strong>de</strong> pesquisa. Mas estamos no mercado há pouco mais <strong>de</strong> seis meses com o gim Virga”, acrescenta Felipe. Para ele, o sucesso do Virga também está ligado ao fato <strong>de</strong> encaixar no atual movimento gastronômico que tem valorizados as tradições e culturas locais. “Há um movimento nos últimos 88
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