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CADERNO DE RESUMOS do II SIICS

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<strong>II</strong> Simpósio Internacional Interdisciplinar em Cultura e Sociedade (<strong>II</strong> S<strong>II</strong>CS) <strong>do</strong> PGCult - UFMA<br />

A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA COMO MEIO PARA A EDUCAÇÃO<br />

João Paulo Furta<strong>do</strong> de Oliveira<br />

Rosinete de Jesus Silva Ferreira<br />

RESUMO<br />

O presente trabalho possui o objetivo de refletir como a linguagem cinematográfica pode<br />

contribuir para o processo educativo (formal/não formal), desenvolven<strong>do</strong> o senso crítico<br />

para questões importantes que envolvem respeito, justiça social, cidadania, ética dentre<br />

outros segmentos de suma importância na contemporaneidade. Partimos <strong>do</strong> pressuposto que<br />

o audiovisual pode atuar como um meio emancipa<strong>do</strong>r na construção de sujeitos e<br />

colabora<strong>do</strong>r na formação de referências sociais. Neste senti<strong>do</strong>, propomos discutir o cinema<br />

como instrumento meto<strong>do</strong>lógico que pode ser utiliza<strong>do</strong> tanto no contexto da educação<br />

formal, como não formal. Para tanto, discutimos em um primeiro momento as<br />

características da linguagem cinematográfica, com autores como Ismail Xavier (2008) que<br />

aborda a necessidade de um cinema que faça pensar e desta forma eduque; Tomaz Gutiérrez<br />

Alea (1982) que apresenta uma perspectiva crítica e revolucionária, além <strong>do</strong> panfletarismo,<br />

sobre os efeitos <strong>do</strong> cinema no público; Walter Benjamin (2009) na defesa das possibilidades<br />

que a linguagem cinematográfica pode desenvolver para retirar o público de um esta<strong>do</strong> de<br />

alienação. Em seguida apresentamos uma reflexão que envolve educação e modernidade<br />

através de Zygmunt Bauman (1998;1999;2002;2013),Jean Baudrillard (1978; 2008; 2009) e<br />

Jean François Lyotard (1986;2002). Esses últimos <strong>do</strong>is autores cita<strong>do</strong>s contribuem para o<br />

entendimento <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> contemporâneo em uma leitura crítica na qual podemos refletir<br />

sobre o momento transitório na educação e a capitalização <strong>do</strong> conhecimento. Em seguida,<br />

apresentamos uma proposta de meto<strong>do</strong>logia para a utilização <strong>do</strong> cinema com alunos<br />

a<strong>do</strong>lescentes. Nossa intenção é oferecer condições de desenvolver uma consciência histórica<br />

(RÜSEN, 2001) e preparar o aluno para um olhar mais apura<strong>do</strong> sobre a sétima arte, portanto<br />

à medida que descrevemos a meto<strong>do</strong>logia discutimos e refletimos sobre os procedimentos<br />

teóricos - meto<strong>do</strong>lógicos aplica<strong>do</strong>s que são: preparação/ambientação; discussão e<br />

elaboração de cartografia de palavras; assistência cinematográfica e análise <strong>do</strong> filme. O<br />

procedimento didático objetiva maior extração de aprendiza<strong>do</strong> sobre a película apresentada.<br />

Elegemos para desenvolver nossa proposta os filmes “Baraka” (Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, 1992) de<br />

Ron Fricke, “Madres de La Plaza de Mayo” (Argentina, 2009) de Carlos Pronzato e<br />

“Memórias <strong>do</strong> Saque” de Fernan<strong>do</strong> “Pino” Solanas (Argentina, 2004).<br />

Palavras chave: Modernidade. Educação. Linguagem Cinematográfica. Didática.<br />

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