17.10.2017 Views

CADERNO DE RESUMOS do II SIICS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>II</strong> Simpósio Internacional Interdisciplinar em Cultura e Sociedade (<strong>II</strong> S<strong>II</strong>CS) <strong>do</strong> PGCult - UFMA<br />

ARTE-EDUCAÇÃO INFORMAL: CAFUA DAS MERCÊS (MUSEU DO<br />

NEGRO) COMO ESPAÇO FACILITADOR <strong>DE</strong> APRENDIZAGEM,<br />

PERTENCIMENTO E INTERAÇÃO CULTURAL<br />

RESUMO<br />

Walter Rodrigues Marques<br />

Luís Félix de Barros Vieira Rocha<br />

Antônio de Assis Cruz Nunes<br />

O presente trabalho tem a finalidade de propor práticas educacionais informais em Artes<br />

Visuais na Cafua das Mercês (Museu <strong>do</strong> Negro). Este museu é parte <strong>do</strong> MHAM (Museu<br />

Artístico e Histórico <strong>do</strong> Maranhão). O MHAM foi inaugura<strong>do</strong> em 1973 e até 1989, reunia<br />

num só lugar, to<strong>do</strong> o seu acervo. A partir desta data, os espaços se diversificaram por<br />

temática e atualmente tem a seguinte estrutura: (MHAM - sede, Galeria Floriano Teixeira,<br />

Museu de Artes Visuais e Museu de Arte Sacra, Museu Cafua das Mercês - Museu <strong>do</strong><br />

Negro, Igreja <strong>do</strong> Desterro, Capela Bom Jesus <strong>do</strong>s Navegantes, Museu Histórico de<br />

Alcântara). Utilizou-se como aporte teórico, Barbosa (2005), que aloca a Arte-Educação<br />

contemporânea em consonância internacional; Barbosa (2009), que tem o museu como<br />

melhor possibilidade de aprendizagem <strong>do</strong> que a escola; Barbosa (2012), que apresenta as<br />

questões <strong>do</strong> ensino de Arte em mudança e inquietação; Hernández (2000), que desenvolve<br />

uma perspectiva de mudança educativa na cultura visual; Carvalho (2008), que desenvolve<br />

a perspectiva <strong>do</strong> ensino de Arte informal – em ONGs; a educação informal pode ser<br />

comparada à aprendizagem que ocorre em casa, na igreja e noutros grupos sociais não<br />

instituí<strong>do</strong>s como a escola. Portanto, o museu pode ser parceiro <strong>do</strong> currículo (como educação<br />

informal e complementar) ao oferecer a possibilidade de educar sem a rigidez instituída,<br />

através de visitas aos espaços museológicos, atrela<strong>do</strong> a projetos em educação informal.<br />

Reflete, portanto, no crescimento cognitivo, emocional e social <strong>do</strong>s indivíduos como<br />

sujeitos que pertencem ao meio que os cercam, fortalecen<strong>do</strong> o discurso identitária assim<br />

como o que preconiza a Lei 10.639/2003 sobre o ensino de história e cultura afro-brasileira<br />

e africana. Mesmo que os espaços informais não sejam objeto da referida Lei que se centra<br />

no currículo escolar, esta fortalece a luta pela igualdade étnico-racial, servin<strong>do</strong>, pois, aos<br />

objetivos da educação informal. O museu como espaço cultural, está na ordem <strong>do</strong> discurso<br />

midiático como possibilidade de tecnologias educacionais através da mediação cultural,<br />

particularmente, a ampla estrutura <strong>do</strong> MHAM, ao qual o Museu <strong>do</strong> Negro faz parte, uma<br />

vez que este espaço museológico está inseri<strong>do</strong> em São Luís <strong>do</strong> Maranhão, em seu Centro<br />

Histórico, o qual é Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1997.<br />

Palavras-chave: Arte-Educação. Espaço Informal de Educação. Museologia. Currículo.<br />

214

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!