00009 - Economia e Utilidades Domésticas.pdf
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IV CONGELAMENTO: regras e regras.<br />
Resfriamento ultra-rápido, eis o grande segredo<br />
Colocados num refrigerador normal, a uma temperatura entre 2ºC e 8ºC, os<br />
alimentos não são defendidos das bactérias e da ação enzimáticas, agentes de sua<br />
destruição. Embora demore algum tempo, acontecerá a deterioração: em três dias,<br />
no máximo, sua frescura fica comprometida; em quatro dias, perdem as vitaminas<br />
e as cores; os alimentos gordurosos tornam-se rançosos e há também uma<br />
desidratação. Já usando o processo de congelar ou supergelar é possível<br />
conservar os alimentos crus (ou preparados durante um certo tempo), graças a um<br />
resfriamento ultra-rápido, que faz descer a temperatura até –18ºC. A coisa se dá<br />
da seguinte forma: a maioria dos alimentos é composta de 90% de células<br />
constituídas de água, que contêm os sais minerais e as substâncias nutritivas.<br />
Assim que a temperatura desce abaixo de 0ºC, esta água transforma-se em<br />
cristais; porém, se o resfriamento for feito devagar, os cristais se tornarão grossos<br />
e rasgarão as células, danificando os tecidos. Num resfriamento rápido os cristais<br />
de gelo permanecem bem finos (não danificando os tecidos dos alimentos) e, ao<br />
sofrerem o descongelamento, quase não perdem os sucos e os elementos<br />
nutritivos.<br />
Seguindo à risca todas as regras deste processo, os produtos cozidos chegam<br />
a durar até dois meses, enquanto os crus se conservam por um ano. Uma boa dica<br />
é sempre congelar a comida em pequenas quantidades, uma vez que, depois de<br />
descongelada, não poderá sofrer de novo o resfriamento. Após ser cozida ela<br />
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