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LEITURA DO MUNDO - Instituto Paulo Freire

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década de 90, em municípios como os de Chapecó e Dionísio Cerqueira, no<br />

Estado de Santa Catarina, e Mauá, Diadema, Santo André e Franca, no Estado<br />

de São <strong>Paulo</strong>, em Betim e Uberaba, no Estado de Minas Gerais, em Icapuí e<br />

Aracati, no Estado do Ceará, entre outros.<br />

Os nomes que atribuem a seus projetos evocam muito o pensamento de<br />

<strong>Paulo</strong>, mas sempre fazem menção a algo característico da região: Escola<br />

Sagarana, em Minas Gerais, Escola Guaicuru, no Estado do Mato Grosso do<br />

Sul, Escola Candanga, no Distrito Federal, Escola Plural, no município de Belo<br />

Horizonte, Escola Feliz, em Imperatriz-Maranhão, Escola Sem Fronteiras, em<br />

Blumenau (SC), a Escola Floresta, no Estado do Acre. Esta última consiste<br />

numa escola entendida como um centro de formação profissional para a área<br />

rural. Além de formar técnicos agroflorestais e agroindustriais de nível médio,<br />

proporciona cursos básicos para seringueiros, pescadores e produtores rurais,<br />

aplicando uma metodologia que respeita e valoriza as peculiaridades dos povos<br />

que vivem na floresta. A experiência foi inspirada no programa de educação do<br />

Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), que há 18 anos vem capacitando<br />

professores leigos e elaborando materiais didáticos específicos para a realidade<br />

das populações extrativistas no Acre.<br />

A proposta da “Escola Plural” do município de Belo Horizonte, cujo<br />

início se deu no governo de Patrus Ananias na gestão 1993-1996, estabeleceu<br />

como objetivo a construção coletiva de uma escola, como o próprio nome revela,<br />

mais plural, onde os anseios daqueles que a vivem cotidianamente,<br />

principalmente pais e alunos, fossem contemplados. Em documento oficial da<br />

Secretaria Municipal de Educação afirma-se que<br />

Há uma tensão entre a escola ‘aceita’ e a escola ‘emergente’. A rede<br />

Municipal propõe-se a assumir a escola emergente. É o que os profissionais, pais<br />

e alunos esperam: que, a partir dessas práticas renovadoras das escolas, seja<br />

construída coletivamente uma Proposta Político-Pedagógica da Rede como um<br />

todo e que esta proposta seja assumida pelo Governo Municipal (...). A proposta<br />

da Escola Plural pretende sintonizar-se com as experiências emergentes na Rede<br />

que apontam para um diagnóstico mais global dos problemas e para uma<br />

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