Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...
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para todos os setores da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> uma visão dos mais recentes recursos didáticos e<br />
administrativos do ensino superior (INFORMATIVO UCP, março, 1979, p. 1).<br />
Enquanto criavam-se novos cursos, outros se tornavam pouco procurados. Portanto,<br />
em 1979, não foi aberto o concurso vestibular para Matemática e Filosofia e, em 1980, não foi<br />
oferecida matrícula aos candidatos do Curso <strong>de</strong> Turismo, cujo número reduziu-se fortemente,<br />
também por falta <strong>de</strong> regulamentação da profissão para os bacharéis em Turismo.<br />
A crise financeira que afetava principalmente as universida<strong>de</strong>s particulares, já exposta<br />
ao ministro da Educação, em 1978, por meio do CRUB, foi apresentada em um memorial que<br />
os reitores das UCs entregaram pessoalmente ao presi<strong>de</strong>nte da República, em setembro <strong>de</strong><br />
1979. O MEC elaborou um Programa <strong>de</strong> Amparo Financeiro para as IES Particulares<br />
(PRAPES), que, porém, não solucionou o problema. Além disso, a natureza filantrópica da<br />
UCP impunha a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subsidiar alunos e projetos <strong>de</strong>stinados às classes mais<br />
<strong>de</strong>sfavorecidas. Se, por um lado, o espírito cristão <strong>de</strong> serviço aos outros para a promoção da<br />
justiça social revestia-se <strong>de</strong> particular importância em uma instituição católica, por outro os<br />
recursos econômicos limitados tornavam-se um obstáculo também ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse<br />
aspecto, ligado à função educativa da UCP. No entanto, foi o caráter filantrópico que<br />
proporcionou à <strong>Universida<strong>de</strong></strong> a sua maior integração com a comunida<strong>de</strong> petropolitana.<br />
5.3 A DIMENSÃO FILANTRÓPICA E A INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDA<strong>DE</strong><br />
A dimensão filantrópica foi uma característica própria da UCP, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seus primórdios.<br />
Por força dos estatutos (art. 56, III-IV), a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> aplicava todos os seus recursos, tanto<br />
a receita própria, como as subvenções e doações, no <strong>de</strong>senvolvimento dos cursos, na expansão<br />
da própria <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, em bolsas <strong>de</strong> estudos e na assistência aos estudantes. Para estes fins,<br />
eventuais saldos financeiros <strong>de</strong> cada exercício resultavam automaticamente incorporados a<br />
seu patrimônio. A UCP promovia também o aperfeiçoamento cultural <strong>de</strong> seus funcionários,<br />
fornecendo o ensino <strong>de</strong> 1º grau aos empregados, que eventualmente <strong>de</strong>le necessitassem.<br />
Sucessivamente, por iniciativa <strong>de</strong> Dom Veloso, aos funcionários foi oferecida gratuitamente a<br />
matrícula para seus filhos, no Colégio <strong>de</strong> Aplicação, e a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprimorarem-se em<br />
cursos universitários (UCP, JUBILEU EPISCOPAL DO GRÃO CHANCELER, p. 35). Além<br />
disso, os cargos <strong>de</strong> direção da UCP, tanto do Conselho Superior <strong>de</strong> Administração quanto do<br />
Conselho Universitário, não eram remunerados, “nem seus titulares usufruíam vantagens ou