Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...

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Desenvolvimento da Marca UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS PETRÓPOLIS – cidade de Pedro – Pedra Pedra representada pelo quadrado Forma regular, estável, segura, idéia de solidez. CATÓLICA – “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” Igreja católica representada pela cruz. UNIVERSIDADE – Reunião de várias faculdades, departamentos, serviços, enfim várias partes que se agrupam, representadas pelos pequenos quadrados, unidos ao redor da cruz. (professor João Carlos Moura de Souza, programador visual) O sinal criado abrangeria todo o aspecto visual da UCP em sua relação com o público: letreiros, cartazes, folhetos, avisos, papéis ofício, envelopes, etc., vigorando como marca oficial até os inícios dos anos de 1990 85 . O ano de 1973 viu a expansão do espaço físico da Universidade, que comprou um novo campus, no bairro do Bingen, para a realização do Centro de Educação Física, há tempo planejado. Já em março de 1972, atendendo às disposições legais, que determinavam a inserção da educação física em todos os graus de ensino e, nas universidades, mesmo sob a forma de esportes, Dom Veloso firmara um convênio com o doutor Moacyr de Castro Miranda, para o uso das instalações do Serrano Futebol Clube por parte dos alunos da UCP, no período letivo. No entanto, no subsolo do prédio do antigo Colégio Sion, estavam sendo construídas algumas instalações para atividades esportivas, que, porém apresentavam limitações, principalmente no setor do atletismo. Buscando solucionar o problema, a Universidade adquiriu um terreno à Rua Darmstad, no bairro do Bingen, próximo à estrada do Contorno de Petrópolis. O terreno, que se estendia por mais de 60.000 metros quadrados, dos quais aproximadamente de 30.000 metros quadrados aproveitáveis, era de propriedade da Mitra diocesana, que o cedeu à Universidade mediante “doação onerosa”. Por essa doação, gravada com a cláusula de inalienabilidade, a UCP se obrigava a auxiliar a Mitra diocesana com uma contribuição mensal de seis salários mínimos, durante trinta anos. Para realizar a desejada construção do Centro de Educação Física da UCP, Dom Veloso assinou um convênio com o Departamento de Educação Física e Desportos (DED) do MEC, a 8 de maio de 1973. Conforme o projeto, que Paulo Hoelz elaborou dentro dos critérios do MEC, com pistas de atletismo, quadras, piscina, ginásio, o Centro foi concebido como um conjunto que proporcionasse ampla integração entre Universidade e comunidade. 85 Como informou a professora Maria da Glória Rangel Sampaio Fernandes, na entrevista concedida em 28 de julho de 2008, durante a sua reitoria, de 1987 a 1999, o próprio Dom Cintra sugeriu retomar como marca da UCP o antigo brasão, que continuava sendo usado somente nas atas da reitoria.
As obras foram iniciadas em maio de 1973 (ANEXO B12), pela Construtora Gonzáles, num terreno acidentado que exigiu grande movimentação de terra, dada a excepcional estação chuvosa do segundo semestre de 1973. Com efeito, as chuvas causaram prejuízos na infra- estrutura de terraplenagem e, junto às condições do solo, tornaram mais difícil a abertura dos alicerces do Ginásio coberto. Todo o terreno destinado às quadras e às pistas precisou ser drenado; foram construídas galerias coletoras de águas pluviais; para prevenir a erosão, gramaram-se todas as encostas e algumas áreas planas. O MEC, por meio do DED, contribuiu no financiamento do Centro com Cr$ 1.800.000,00 86 , em duas tapas. Em 1973, o ministro Jarbas Passarinho, com o diretor do DED, Eric Tinoco Marques, concedeu Cr$ 800.000,00 87 , por conta de verba oriunda da Loteria Esportiva (INFORMATIVO UCP, maio 1973, p. 1). Naquele ano, também o governador do Estado, Raymundo Padilha, atribuiu à Universidade um auxílio especial de Cr$ 1.000.000,00 88 (INFORMATIVO UCP, julho, 1973, p. 1). Em 1975, o novo ministro da Educação e Cultura, Ney Braga, com o diretor do DED, Osny Vasconcellos, concedeu uma verba também de Cr$ 1.000.000,00 89 , para a conclusão do Ginásio coberto. As obras prosseguiram até março de 1976, quando o reitor reuniu a imprensa de Petrópolis para apresentar o Centro de Educação Física, que logo iniciou a funcionar (INFORMATIVO UCP, março, 1976, p. 8). Juntamente à expansão do espaço físico, a Universidade continuou a criação de novos cursos e novos órgãos suplementares. Em 3 de julho de 1973, o Conselho Universitário aprovou a criação do Curso de Licenciatura em Estudos Sociais 90 , para atender às novas demandas relacionadas à reforma do ensino fundamental. Atendendo, também, aos insistentes pedidos dos alunos de diversificação dos cursos da Escola de Engenharia, foi criado, na mesma reunião de 3 de julho de 1973, o de Engenharia Civil 91 . Já no ano seguinte, em 12 de outubro, começaria a funcionar o Centro Técnico de Engenharia (CETEG), instituído com Portaria n. 191/74. O objetivo do Centro era o de proporcionar aos alunos mais ensinamentos técnico-práticos, visto que o mercado de trabalho exigia maior experiência profissional dos 86 Valor atualizado na moeda corrente de 1º de julho de 2008, através do IGP-DI da fundação Getúlio Vargas: R$ 4.798.359,26. 87 Valor atualizado na moeda corrente de 1º de julho de 2008, através do IGP-DI da fundação Getúlio Vargas: R$ 2.132.604,12. 88 Valor atualizado na moeda corrente de 1º de julho de 2008, através do IGP-DI da fundação Getúlio Vargas: R$ 2.665.755,15. 89 Valor atualizado na moeda corrente de 1º de julho de 2008, através do IGP-DI da fundação Getúlio Vargas: R$ 1.714.755,40. 90 O Curso de Estudos Sociais foi reconhecido pelo Decreto n. 79.239 de 14-12-1976.
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