Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...
Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...
Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Por não haver solução <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> continuará com todos<br />
os compromissos, patrimônio, obrigações e direitos das Faculda<strong>de</strong>s <strong>Católica</strong>s<br />
Petropolitanas que, em perfeita e completa continuida<strong>de</strong> jurídica e com outro<br />
nome se transformam e se adaptam à nova fase, sem mudança ou alteração<br />
<strong>de</strong> pessoa ou pessoas.<br />
O próprio Decreto n. 383 <strong>de</strong>clarava também que a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> era “mantida pelas<br />
Faculda<strong>de</strong>s <strong>Católica</strong>s Petropolitanas”. Dessa forma, havia uma entida<strong>de</strong> mantenedora, ou seja,<br />
a associação civil Faculda<strong>de</strong>s <strong>Católica</strong>s Petropolitanas, e havia uma instituição <strong>de</strong> ensino<br />
mantida, ou seja, a UCP, resultante da união das mesmas Faculda<strong>de</strong>s. Embora o supra citado<br />
Decreto mencione as Faculda<strong>de</strong>s <strong>Católica</strong>s Petropolitanas, não se encontra nenhum artigo do<br />
estatuto que indique explicitamente a instituição mantenedora. Portanto, segundo relata o<br />
histórico da situação jurídica da UCP, contido na ata da reunião do CONSAD <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o estatuto <strong>de</strong> 1961 não explicitou a questão relativa a quem seria a<br />
mantenedora da nova <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, mas<br />
a leitura do que foi estabelecido no artigo 46 permite concluir que houve<br />
uma espécie <strong>de</strong> fusão ( ou <strong>de</strong> confusão, no sentido jurídico do termo!) entre a<br />
Associação mantenedora e a instituição <strong>de</strong> ensino mantida, ou seja, a nova<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Católica</strong> <strong>de</strong> Petrópolis, resultante da união das Faculda<strong>de</strong>s até<br />
então existentes (Direito, Ciências, Filosofia, Letras e Engenharia). Isto<br />
ocorreu pois naquela ocasião, s.m.j., não havia exigência <strong>de</strong> que houvesse a<br />
separação entre entida<strong>de</strong> mantida e entida<strong>de</strong> mantenedora. Ou seja, na<br />
medida em que ostentava personalida<strong>de</strong> jurídico-civil própria, a UCP<br />
“mantinha-se” a si própria (p. 2).<br />
Por outro lado, a Diocese <strong>de</strong> Petrópolis, fundadora da UCP (art.1) e partícipe da<br />
fundação das Faculda<strong>de</strong>s <strong>Católica</strong>s Petropolitanas, por meio <strong>de</strong> Dom Cintra, continuava<br />
assegurando à <strong>Universida<strong>de</strong></strong> sua orientação <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m moral e espiritual.<br />
Juntamente à clara i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> confessional, o estatuto <strong>de</strong> 1961 apresentava constante<br />
observância da legislação fe<strong>de</strong>ral. O artigo 7 afirmava que à UCP era reconhecida “plena<br />
autonomia econômica, administrativa, disciplinar e didática, na forma da lei”. Os termos da<br />
legislação então vigente, a Reforma Francisco Campos (Decreto n. 19.851/31), não eram<br />
suficientemente explícitos, “pois ora é proclamada a liberda<strong>de</strong> dos estabelecimentos <strong>de</strong> ensino<br />
superior, ora lhes é dada <strong>de</strong> forma limitada, o que dá margem, ao mesmo tempo, para uma<br />
abertura momentânea e um fechamento subseqüente” (FÁVERO, 1977, p. 35). O art. 35