Capa e sumrio ROSA DE SALVIA - Universidade Católica de ...
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<strong>de</strong>senvolvimento integral do homem, que associava educação e cultura.<br />
O ano <strong>de</strong> 1981 representou, em todo o Brasil, uma diminuição na procura <strong>de</strong> ensino<br />
superior, com queda acentuada nas inscrições para os concursos vestibulares, como Dom<br />
Veloso afirmou em seu relatório daquele mesmo ano letivo. Também na UCP diminuiu a<br />
procura dos cursos <strong>de</strong> licenciatura e no curso <strong>de</strong> História não houve matrículas, tanto em 1981<br />
como em 1982. A situação financeira continuou grave. Todavia a contribuição do MEC, por<br />
meio do SESu, em 1981 chegou a 1,9%, <strong>de</strong>monstrando uma tendência à melhoria<br />
(INFORMATIVO UCP, março, 1982, p. 4-5).<br />
Em 1982, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 16 anos, Dom Veloso solicitou exoneração do cargo <strong>de</strong> reitor,<br />
antes do término do mandato, em outubro daquele ano. Como ele mesmo explicou no<br />
comunicado da reitoria, divulgado em 26 <strong>de</strong> fevereiro, o papa João Paulo II o <strong>de</strong>signara bispo<br />
coadjutor da Diocese <strong>de</strong> Petrópolis, <strong>de</strong> que já era bispo auxiliar, e as novas obrigações<br />
impossibilitavam um atendimento continuado na reitoria da UCP. Ouvido o Conselho<br />
Superior <strong>de</strong> Administração, o grão chanceler nomeou reitor o professor Manoel Machado dos<br />
Santos, então vice-reitor (ANEXO B14). Como último ato <strong>de</strong> seu mandado, Dom Veloso leu<br />
o relatório do ano letivo <strong>de</strong> 1981, perante a Assembléia Universitária <strong>de</strong> abertura do novo ano,<br />
a 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1982. No final, retomada brevemente a história da UCP, exprimiu, entre<br />
outras, estas consi<strong>de</strong>rações:<br />
Seria injusto não mencionar a compreensão e o apoio que sempre<br />
encontramos no Ministério <strong>de</strong> Educação e Cultura e sua Secretaria <strong>de</strong><br />
Ensino Superior. Ao Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong>vemos um duplo<br />
exemplo e lição: o <strong>de</strong> jamais nos ter facilitado favores in<strong>de</strong>vidos e <strong>de</strong> nos ter<br />
feito justiça quando a postulamos. Aliás, se algum estandarte grandioso<br />
po<strong>de</strong> a UCP ostentar na sua pequenez material e limitados recursos é<br />
precisamente o da serieda<strong>de</strong> em seu agir, o da honestida<strong>de</strong> total em seus<br />
propósitos. [...] E em tudo o que se conseguiu, tiveram parte <strong>de</strong>cisiva o<br />
apoio do corpo docente, a compreensão do corpo discente, a colaboração<br />
fiel dos nossos funcionários; e, na cúpula da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, o estímulo, a<br />
orientação, a amiza<strong>de</strong> efetiva do Conselho <strong>de</strong> Patronos, do Conselho<br />
Superior <strong>de</strong> Administração e do presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ambos, o fundador da<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> e nosso grão chanceler, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra.<br />
Ao entregar o bastão da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> à cultura e à gran<strong>de</strong>za moral do<br />
doutor Manoel Machado dos Santos, a quem não falta sequer a estampa <strong>de</strong><br />
herói nas cicatrizes que trouxe dos campos <strong>de</strong> batalha da FEB, estou certo<br />
<strong>de</strong> que a Providência reserva para a UCP dias <strong>de</strong> trabalho mais intenso,<br />
fecundo para a Pátria e para a Igreja (INFORMATIVO UCP, março, 1982,<br />
p. 2).<br />
Até esse momento, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> tinha vivenciado duas gran<strong>de</strong>s fases: a primeira,<br />
sob a gestão do doutor Arthur <strong>de</strong> Sá Earp, <strong>de</strong> 1953 a 1966, que foi o momento da implantação