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Análise da escrita ortográfica de crianças em diferentes ... - UFRJ

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elações cruza<strong>da</strong>s, on<strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> sonora, por ex<strong>em</strong>plo, o som /S/,<br />

correspon<strong>de</strong> a mais <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> gráfica, “S” e “Ç” e, uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> gráfica “S”<br />

representa mais <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> sonora /S/ e /Z/.<br />

De acordo com este autor, o fato <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> relações cruza<strong>da</strong>s não significa<br />

a ausência total <strong>de</strong> regulari<strong>da</strong><strong>de</strong>. A diferença entre a regulari<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa e<br />

absoluta é que na primeira a previsibili<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela POSIÇÃO <strong>da</strong> letra<br />

ou som na sílaba ou na palavra, ou ain<strong>da</strong> pelo el<strong>em</strong>ento que a segue, ou seja,<br />

pelo contexto.<br />

Faraco (2003) aponta uma última categoria chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> variação<br />

imprevisível <strong>da</strong>s relações cruza<strong>da</strong>s. Nesta categoria não existiria um princípio<br />

gerativo que indique a grafia correta <strong>da</strong>s palavras, ou seja, não existe uma regra a<br />

ser segui<strong>da</strong>. Neste caso ter<strong>em</strong>os que recorrer à etimologia <strong>da</strong> palavra para<br />

buscar sentido para sua grafia.<br />

Já Morais (2000) afirma que a norma <strong>ortográfica</strong> <strong>da</strong> Língua Portuguesa<br />

está organiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> duas formas: correspondências regulares e correspondências<br />

irregulares. A primeira forma po<strong>de</strong>ria ser internaliza<strong>da</strong> pela criança através <strong>da</strong><br />

compreensão <strong>da</strong>s regras subjacentes. A segun<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> m<strong>em</strong>orização.<br />

Segundo este autor, exist<strong>em</strong> três tipos <strong>de</strong> relações regulares: diretas, contextuais<br />

e morfológico-gramaticais.<br />

Na relação regular direta, ca<strong>da</strong> letra correspon<strong>de</strong> a apenas um som e vice-<br />

versa, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> sua posição na palavra. São ex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong>sta relação as<br />

letras p, b, t, d, f, v.<br />

As relações regulares contextuais são aquelas on<strong>de</strong> é possível se prever a<br />

<strong>escrita</strong> correta <strong>da</strong> palavra <strong>de</strong> acordo com a posição do fon<strong>em</strong>a na palavra. São<br />

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