Análise da escrita ortográfica de crianças em diferentes ... - UFRJ
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culminante <strong>de</strong> tensão) e <strong>de</strong>sfecho (<strong>de</strong>senlace ou conclusão, acontecimentos que<br />
levam ao final <strong>da</strong> história). Na apresentação/exposição ou introdução são<br />
apresentados os fatos iniciais, os personagens, o t<strong>em</strong>po e o espaço no qual a<br />
trama se <strong>de</strong>senvolve. Na segun<strong>da</strong> etapa, complicação ou <strong>de</strong>senvolvimento, o<br />
conflito (ou conflitos) se <strong>de</strong>senvolve, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> narrativa. O clímax é o<br />
momento culminante <strong>da</strong> história no qual o conflito chega a seu ponto máximo.<br />
Finalmente, no <strong>de</strong>sfecho (<strong>de</strong>senlace ou conclusão) ocorre a solução dos conflitos.<br />
Segundo Kaufman e Rodríguez (1995), os textos nos quais predomina a<br />
trama narrativa apresentam fatos ou ações <strong>em</strong> uma seqüência t<strong>em</strong>poral e causal.<br />
O texto narrativo irá priorizar a ação, os personagens que a realizam e o<br />
momento <strong>em</strong> que esta ação é concluí<strong>da</strong>. Kaufman e Rodríguez (1995) ressaltam<br />
que a or<strong>de</strong>nação t<strong>em</strong>poral dos fatos e a forma dos verbos adquir<strong>em</strong> um papel<br />
fun<strong>da</strong>mental na organização dos textos narrativos.<br />
Na narrativa <strong>de</strong> histórias são relata<strong>da</strong>s as mu<strong>da</strong>nças progressivas <strong>de</strong><br />
estado que vão ocorrendo com as pessoas e as coisas através do t<strong>em</strong>po. Neste<br />
sentido, o texto é marcado por uma relação <strong>de</strong> anteriori<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong> posteriori<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
mesmo que esta venha altera<strong>da</strong> na sua seqüência linear.<br />
3. A <strong>escrita</strong> <strong>de</strong> histórias por <strong>crianças</strong><br />
A aquisição <strong>da</strong> linguag<strong>em</strong> <strong>escrita</strong> envolve não só o domínio do código<br />
alfabético, mas principalmente a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir textos. Pontecorvo,<br />
Orsolini & Resnick (1996, citado por Lins e Silva e Spinillo, 2000) suger<strong>em</strong> que<br />
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