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Análise da escrita ortográfica de crianças em diferentes ... - UFRJ

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que a habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir histórias aumenta <strong>de</strong> acordo com a i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

cronológica <strong>da</strong> criança.<br />

Rego (1986) a partir <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> histórias <strong>escrita</strong>s por <strong>crianças</strong> na faixa<br />

etária dos 6/7 anos, i<strong>de</strong>ntificou <strong>diferentes</strong> níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento na aquisição<br />

<strong>de</strong> um esqu<strong>em</strong>a narrativo <strong>de</strong> história. Este <strong>de</strong>senvolvimento po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito <strong>da</strong><br />

seguinte forma:<br />

Categoria I – produções <strong>escrita</strong>s que apresentam apenas a introdução <strong>da</strong> história,<br />

observando-se o uso <strong>de</strong> marcadores lingüísticos convencionais para início <strong>de</strong><br />

histórias.<br />

Categoria II – histórias <strong>em</strong> que, além <strong>da</strong> introdução, está presente uma ação que<br />

sugere o que seria uma situação-probl<strong>em</strong>a, <strong>em</strong>bora esta não esteja clara.<br />

Categoria III – a história possui um <strong>de</strong>sfecho e a situação-probl<strong>em</strong>a apresenta<br />

uma resolução, <strong>em</strong>bora esta não esteja explicita<strong>da</strong>. A situação-probl<strong>em</strong>a é<br />

subitamente resolvi<strong>da</strong>.<br />

Categoria IV – as histórias são completas e possu<strong>em</strong> uma estrutura narrativa b<strong>em</strong><br />

elabora<strong>da</strong>. O <strong>de</strong>sfecho <strong>da</strong> trama é explicitado.<br />

Estas categorias apontam para uma progressão na habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir<br />

histórias. Spinillo (1991, 1993 citado por Spinillo, 2001) e Spinillo e Pinto (1994)<br />

trabalharam com <strong>crianças</strong> brasileiras, inglesas e italianas com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 4 e 8<br />

anos, adotando estas mesmas categorias. Os resultados indicaram que as<br />

<strong>crianças</strong> <strong>de</strong> 4 e 5 anos produziam histórias mais simples, que se encaixavam nas<br />

categorias I e II. As <strong>crianças</strong> entre 6 e 7 anos apresentaram produções varia<strong>da</strong>s,<br />

distribuí<strong>da</strong>s entre as categorias II e IV. Já as <strong>crianças</strong> <strong>de</strong> 8 anos produziram<br />

histórias elabora<strong>da</strong>s, se encaixando na categoria IV. Estes resultados revelam<br />

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