Análise da escrita ortográfica de crianças em diferentes ... - UFRJ
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Teberosky (1985), esta quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> caracteres fica <strong>em</strong> torno <strong>de</strong>, no<br />
mínimo, três letras. Em relação à variação interna <strong>de</strong> formas gráficas, as <strong>crianças</strong><br />
começam a escrever palavras diversas, através <strong>de</strong> <strong>diferentes</strong> combinações <strong>de</strong><br />
letras. Palavras com letras repeti<strong>da</strong>s, mesmo com três caracteres, não po<strong>de</strong>m ser<br />
li<strong>da</strong>s.<br />
Nesta etapa <strong>da</strong> aprendizag<strong>em</strong>, as <strong>crianças</strong> <strong>em</strong> geral, adotam as<br />
características físicas dos objetos como critério para <strong>de</strong>cidir sobre a grafia <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> palavra. Sendo assim, a palavra formiga <strong>de</strong>ve ser <strong>escrita</strong> com menor<br />
número <strong>de</strong> letras do que a palavra tr<strong>em</strong>, porque um tr<strong>em</strong> é muito maior do que<br />
uma formiga. Esta característica do pensamento infantil é <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />
“Realismo Nominal”. A superação do realismo nominal pela criança irá<br />
representar um gran<strong>de</strong> progresso na aquisição <strong>da</strong> <strong>escrita</strong> (Carraher & Rego,<br />
1981).<br />
A fonetização <strong>da</strong> <strong>escrita</strong> e a <strong>escrita</strong> parcialmente alfabética<br />
Com o avanço do conhecimento sobre a <strong>escrita</strong>, a criança começa a fazer<br />
relações entre as representações fonológica e <strong>ortográfica</strong> <strong>da</strong> língua. A criança<br />
começa a perceber que as palavras <strong>escrita</strong>s po<strong>de</strong>m ser li<strong>da</strong>s e que elas estão<br />
<strong>escrita</strong>s na mesma or<strong>de</strong>m <strong>em</strong> que foram enuncia<strong>da</strong>s. A criança também <strong>de</strong>sperta<br />
para o fato <strong>de</strong> que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> letras varia <strong>em</strong> função <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
el<strong>em</strong>entos sonoros presentes na palavra (Correa, 2001, para revisão). Porém, a<br />
criança ain<strong>da</strong> não percebe que as letras representam uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s mínimas <strong>de</strong> som.<br />
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