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Análise da escrita ortográfica de crianças em diferentes ... - UFRJ

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gravuras que apresentavam uma situação-probl<strong>em</strong>a, levaram as <strong>crianças</strong> a<br />

<strong>de</strong>senvolver melhor a trama <strong>da</strong> história, criando alternativas para a resolução do<br />

probl<strong>em</strong>a. Enfim, não é a presença ou não <strong>de</strong> apoio visual que propicia um melhor<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> histórias pelas <strong>crianças</strong> e sim o tipo <strong>de</strong> gravura apresentado.<br />

Lins e Silva e Spinillo (2000) investigaram a influência <strong>de</strong> <strong>diferentes</strong><br />

situações na <strong>escrita</strong> <strong>de</strong> histórias com <strong>crianças</strong> <strong>de</strong> 7 a 10 anos, freqüentando <strong>da</strong> 1ª<br />

a 4ª série do ensino fun<strong>da</strong>mental, on<strong>de</strong> as <strong>crianças</strong> foram solicita<strong>da</strong>s a escrever a<br />

partir <strong>de</strong> quatro situações: produção livre, produção oral segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>escrita</strong> <strong>de</strong>sta<br />

mesma história, produção <strong>escrita</strong> a partir <strong>de</strong> uma seqüência <strong>de</strong> gravuras e a<br />

reprodução <strong>de</strong> uma história ouvi<strong>da</strong>.Os resultados <strong>da</strong> pesquisa mostraram que as<br />

histórias mais elabora<strong>da</strong>s foram as produzi<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong> seqüência <strong>de</strong> gravuras<br />

e a partir <strong>de</strong> uma história ouvi<strong>da</strong>. Nas séries mais adianta<strong>da</strong>s, as condições <strong>de</strong><br />

produção tiveram pouca influência, pois <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s elas as <strong>crianças</strong> apresentaram<br />

histórias com uma estrutura narrativa b<strong>em</strong> elabora<strong>da</strong>.<br />

Lins e Silva e Spinillo (2000) verificaram, portanto, que a influência dos<br />

contextos <strong>de</strong> produção não é a mesma para to<strong>da</strong>s as <strong>crianças</strong>. Esta influência<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do domínio que a criança possui <strong>da</strong> estrutura narrativa. Crianças que<br />

produziram histórias el<strong>em</strong>entares e incompletas, ou seja, que apresentavam ain<strong>da</strong><br />

conhecimento el<strong>em</strong>entar sobre a estrutura narrativa, não foram influencia<strong>da</strong>s pelo<br />

contexto <strong>de</strong> produção. As <strong>crianças</strong> que já possuíam maior domínio do esqu<strong>em</strong>a<br />

narrativo, escrevendo histórias completas e b<strong>em</strong> estrutura<strong>da</strong>s, também não<br />

sofreram gran<strong>de</strong> influência dos contextos <strong>de</strong> produção. Já as <strong>crianças</strong> que<br />

estavam <strong>em</strong> um nível intermediário no domínio do esqu<strong>em</strong>a narrativo <strong>de</strong> histórias,<br />

sofreram maior influência dos contextos <strong>de</strong> produção.<br />

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